DISTRIBUIÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DO BIVALVE EXÓTICO Mytilopsis leucophaeta (CONRAD, 1831) EM ÁREAS ESTUARINAS DO RIO CAPIBARIBE, RECIFE, ESTADO DE PERNAMBUCO

Autores

  • Gloria Maria Rodrigues de Freitas Galeão Departamento de Pesca e Aqüicultura, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife
  • José Roberto Botelho de Souza Departamento de Zoologia, Centro de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Pernambuco, Recife.

DOI:

https://doi.org/10.32360/acmar.v48i1.5859

Palavras-chave:

bioinvasão, espécie exótica, densidade, competição

Resumo

Este trabalho descreve a distribuição espacial e a variação temporal do bivalve exótico Mytilopsis leucophaeta ao longo do gradiente estuarino no Rio Capibaribe e compara a densidade da espécie nativaMytella charruana com a espécie introduzidaMytilopsis leucophaeta no período de março de 2007 a maio de 2008. As densidades dos bivalves M. leucophaeta e M. charruana variaram em cada ponto do estuário, sendo observado que nas áreas euhalinas, a densidade de M. leucophaeta e M. charruanaforam inversamente proporcionais, indicando desta maneira uma interação competitiva entre ambos. A época chuvosa afeta fortemente a densidade deM. leucophaeta , com diminuição ou desaparecimento da espécie logo após o período de chuva, este fato pode estar relacionado à poluição observada ao longo do estuário do rio Capibaribe, já que poluição acumulada na sua região superior é transportada em grande quantidade no inverno, pois no período de estiagem a vazão do rio é baixíssima. M. leucophaetaestá bem estabelecida nas áreas estuarinas do Recife, com recrutamento contínuo e mais intenso no verão.Encontra-se aderida a substratos formando agregados densos na região entre-marés, local onde compete por espaço com Mytella charruana, espécie nativa.

Biografia do Autor

Gloria Maria Rodrigues de Freitas Galeão, Departamento de Pesca e Aqüicultura, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife

   

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Publicado

2015-07-01

Edição

Seção

Artigos originais