ASPECTOS DA PESCA E BIOLOGIA DA TAINHA, Mugil curema (OSTEICHTHYES: MUGILIDAE), NO ESTUÁRIO DO RIO VAZA BARRIS, SERGIPE, BRASIL

Autores

  • Ana Rosa Araújo Universidade Federa de Sergipe
  • Fernanda D. Silva Universidade Federa de Sergipe

DOI:

https://doi.org/10.32360/acmar.v46i1.888

Palavras-chave:

tainha, gênero Mugil, ordenamento participativo, tamanho de primeira maturação.

Resumo

Das sete espécies do gênero Mugil que ocorrem nas águas brasileiras, quatro se apresentam com maior abundância na região Nordeste (M. curema, M. gaimardianus M. curvidens, M. incilis), onde são capturadas pela pesca artesanal. Este trabalho tem como objetivo identificar os aspectos da pesca e da biologia de Mugil curema, alvo das capturas artesanais que ocorrem no estuário do Rio Vaza Barris. Os resultados apontaram para quatro espécies de tainhas identificadas na área de estudo: M. curema, que representou 85% das capturas, M. gaimardianus (olho de fogo), M. curvidens (com dentes cerreados perceptíveis) e M. incilis (azeitera), as três ultimas representando 5% das capturas totais desembarcadas. O estudo mostrou ainda que 45% das fêmeas e 47% dos machos são capturados abaixo do tamanho de primeira maturação. O ponto positivo dessa pescaria em Sergipe é que não existem duas frotas atuando (artesanal e industrial) o que minimiza conflitos e favorece o estabelecimento de regras. É importante iniciar o processo de ordenamento envolvendo todos os pescadores da região, do modo que a gestão participativa possa ser bem sucedida.

Biografia do Autor

Ana Rosa Araújo, Universidade Federa de Sergipe

Universidade Federa de Sergipe – UFS / Núcleo de Engenharia de Pesca – NEP.

Fernanda D. Silva, Universidade Federa de Sergipe

Engenheira de Pesca. Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Extensão – PIBIX da Universidade Federal de Sergipe – UFS.

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Publicado

2013-06-01

Edição

Seção

Artigos originais