BALNEABILIDADE DAS ÁGUAS DA PRAIA DO FUTURO, FORTALEZA-CEARÁ

Autores

  • Regine Helena Silva dos Fernandes Vieira Professor Adjunto do Departamento de Engenharia de Pesca e Pesquisador no Instituto de Ciências do Mar, Universidade Federal do Ceará, Av. da Abolição , 3207- Fortaleza, CE 60165-081, Brasil.
  • Paulo Roberto Ferreira Gomes da Silva Pesquisador do Instituto de Ciências do Mar, Universidade Federal do Ceará, Av. da Abolição , 3207- Fortaleza, CE 60165-081, Brasil.
  • Oscarina Viana de Sousa Mestre em Tecnologia do Pescado, Universidade Federal do Ceará.
  • Loreci Gislaine de Oliveira Lehugeur Professor Adjunto do Departamento de Geografia, Universidade Federal do Ceará, Campus do Pici, Fortaleza, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.32360/acmar.v34i1-2.11650

Palavras-chave:

praias de Fortaleza, poluição microbiológica, coliformes fecais.

Resumo

Avaliamos o grau de poluição bacteriológica de cinco praias da costa Leste de Fortaleza: Caça e Pesca (E1), Barraca Chico do Caranguejo(E2), Barraca do Louro(E3), Barraca Sobre as Ondas (E4) e Titanzinho(E5) através da contagem de coliformes totais (CT) e fecais (CF) relacionando-se os resultados com o índice pluviométrico no período de estudo. Apesar de não ter sido obedecido o número de amostras recomendadas pela Resolução 274/2000 do CONAMA, ainda assim os dados obtidos permitem uma avaliação do potencial poluidor das barracas localizadas em frente às praias cujas águas foram analisadas. Os números para NMP de CT e CF não foram muito altos. Somente duas amostras dentre onze coletadas, nos diferentes meses das Estações E1, E3 e E5 apresentaram amostras acima de 250 CF/100mL. O percentual de amostras dentro deste limite foi muito baixo (22%), o que não incrimina a balneabilidade das praias estudadas. As três praias apresentaram somente uma amostra com o NMP de CF > 1000/100mL. Não há correlação entre o período das chuvas e o aumento no índice de CF, embora índices elevados de poluição por coliformes tenham sido determinados tanto em meses chuvosos, ou seja fevereiro (1.100 CF/100mL) e abril (>2.400/100mL, como num mês seco (1.100/100 mL, em agosto). Com base nesses resultados, é possível diagnosticar que os valores das praias não são preocupantes, mas sendo necessário o monitoramento oficial permanente dessas praias, uma vez que o aumento do número de barracas e da população usuária tende a aumentar o nível de poluição.

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Publicado

2017-04-10

Edição

Seção

Artigos originais