RELAÇÃO PESO/COMPRIMENTO DAS ESPÉCIES DE CAMARÃOROSA Farfantepenaeus brasiliensis E Farfantepenaeus paulensis, NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, BRASIL

Autores

  • Magda Fernandes de Andrade-Tubino Departamento de Biologia Marinha, Universidade Federal do Rio de Janeiro Campus do Fundão, Rio de Janeiro, Brasil.
  • Maria Cristina Ostrovski Laboratório de Carcinologia, Departamento de Zoologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Campus do Fundão, Rio de Janeiro, Brasil. Endereço para correspondência: Rua Santa Cristina, 29/S-102 - Rio de Janeiro, RJ 20241-250.

DOI:

https://doi.org/10.32360/acmar.v34i1-2.11726

Palavras-chave:

camarão-rosa, relação peso/comprimento, Estado do Rio de Janeiro (Brasil).

Resumo

No período de julho de 2000 a fevereiro de 2001, foram obtidos exemplares do camarão-rosa, Farfantepenaeus brasiliensis (Latreille) e F. paulensis (Pérez-Farfante), capturados na área de Cabo Frio (Rio de Janeiro - Brasil). O material analisado constou de 421 exemplares, sendo 255 de F. brasiliensis e 166 de F. paulensis, dos quais foram tomadas as medidas de comprimento do cefalotórax e peso total. Para a espécie F. brasiliensis não se registrou diferença estatística na relação peso/comprimento entre machos e fêmeas, sendo esta expressa pelas equações: ln W = -9,879 + 3,324 ln L (r = 0,924; P < 0,01) e W = 0,0000512 . L 3,324. A espécie P. paulensis apresentou dimorfismo sexual na relação peso/comprimento, expressa pelas equações – machos: ln W = - 9,275 + 3,173 ln L (r = 0,948; P < 0,01) e W = 0,000092 . L3,173 ; fêmeas: ln W = - 7,820 + 2,811 ln L (r = 0,969; P < 0,01) e W = 0,000402.L2,811. A ausência de dimorfismo em F. brasiliensis, deve ser considerada com a necessária cautela, pois a literatura indica diferenças biométricas entre machos e fêmeas para todas as espécies do gênero Farfantepenaeus (Burukovsky).

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Publicado

2017-04-10

Edição

Seção

Artigos originais