A EXPLORAÇÃO DO TRABALHO COMO CONDIÇÃO DO LUCRO COMERCIAL E DA RENDA FUNDIÁRIA NO PENSAMENTO DE MARX

Autores

  • Mailson Bruno de Queiroz Carneiro Gonçalves
  • Eduardo Ferreira Chagas

DOI:

https://doi.org/10.30611/2022n25id80841

Palavras-chave:

Lucro Comercial, Renda Fundiária, Mais-Valor, Exploração

Resumo

O objetivo deste artigo é demonstrar, a partir do pensamento de Marx, como o lucro comercial e a renda fundiária – dois componentes do mais-valor que, juntamente com o salário, correspondem aos rendimentos da fórmula trinitária – pressupõem a exploração do trabalho ou o intercâmbio desigual que mantém o processo de acumulação capitalista. As remunerações do comerciante e do proprietário fundiário, muito embora apareçam na superfície da economia moderna dissociadas do seu fundamento real, como se fossem autônomas e sem qualquer nexo com a espoliação que garante a autovalorização do capital, representam apenas quotas do trabalho excedente obtido na esfera da produção.

Referências

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Publicado

2022-06-13

Edição

Seção

Dossiê Hegel-Marx