A APRENDIZAGEM COOPERATIVA NA PRÁTICA DE CARATÊ NO DOJÔ DO NÚCLEO DE DANÇAS E LUTAS DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ (NUDAL-UECE)

Autores

  • Arthur Guilherme da Silva Pinheiro
  • Augusto da Silva Chaves
  • Saiane Silva Lins
  • Adriana Madja dos Santos Feitosa

Resumo

A Aprendizagem Cooperativa, segundo Johnson & Johnson (1998), é um método utilizado por diversos grupos para facilitar suas atividades, tendo como ideias centrais a interação entre os membros, trocas de experiências e as responsabilidades, tanto individuais quanto em grupo. Este artigo visa mostrar se é viável o uso deste método da aprendizagem cooperativa no ensino de Caratê, sendo escolhido o dojô do Núcleo de Danças e Lutas da Universidade Estadual do Ceará (NUDAL-UECE) para o estudo. Os treinos de Caratê no NUDAL-UECE ocorrem com um grande número de pessoas, faz-se necessária a união entre elas para o bom andamento dessa prática e a assimilação melhor do que foi ensinado, principalmente, por haver modalidades (competição e exibição) que exigem essa cooperação. Na atividade de caratê há sempre a colaboração que mantém os membros unidos e que os ajudam a ter um bom desempenho, mas acredita-se que a cooperação possa ajudá-los a conseguirem ainda mais, crescerem enquanto praticantes e pessoas e melhorarem seus relacionamentos interpessoais, tanto dentro quanto fora do tatame. Para verificar os benefícios da aprendizagem cooperativa no ensino de Caratê, foi realizada uma entrevista com um aluno do curso de Educação Física, faixa preta – 1º DAN que permitiu a utilização de aprendizagem cooperativa por uma semana nos seus treinos. Ressalta-se que para esse grupo foram apresentados os conceitos e a metodologia da aprendizagem cooperativa para os participantes no referido dojô. Depois dessa entrevista inicial, foram aplicados dois questionários aos membros, antes e após da semana escolhida para o experimento. Após o estudo dos dados obtidos foi comprovado que o método proporcionou melhor aprendizagem nos treinos, tornando-os mais dinâmico, além de fortalecer os laços entre os membros, melhorando a interação entre eles. Dessa forma, foi possível concluir que é viável o uso da Aprendizagem Cooperativa nos treinos desse dojô.

Publicado

2017-05-31

Edição

Seção

VIII Encontro de Aprendizagem Cooperativa