LEVANTAMENTO DE CASOS E ASSISTÊNCIA FISIOTERAPEUTICA DE PACIENTES PÓS AVC EM FORTALEZA NO ANO DE 2015 (FISIOTERAPIA NAS DESORDENS NEUROLÓGICAS DE ADULTOS. Nº FM00.2015.PJ.0083)

Autores

  • Karoline Luanne Santos de Menezes
  • Renata Viana Brígido de Moura Jucá
  • Wiviany Silva de Almeida
  • Jamylle Lima Alves
  • Lidiane Andréa Oliveira Lima
  • Lidiane Andrea Oliveira Lima

Resumo

Levantamento de casos e assistência fisioterapeutica de pacientes pós AVC em Fortaleza no ano de 2015 (Fisioterapia nas desordens Neurológicas de adultos. Nº FM00.2015.pj.0083) INTRODUÇÃO/ OBJETIVO: O acidente vascular cerebral é a principal causa de incapacidade, a terceira causa principal de morte no mundo e a primeira no Brasil. Objetivamos realizar um levantamento de dados sobre a assistência fisioterapêutica a pacientes pós-AVC no município de Fortaleza no ano de 2015.MÉTODOS: A pesquisa foi realizada na base BIREME, utilizando os descritores: acidente vascular cerebral, qualidade de vida e assistência à saúde. O levantamento foi feito pelo site TABNET-DATASUS, no período de 01 de abril a 31 de maio de 2016. Subitens da pesquisa: Demográficos e Socioeconômicos, Rede Assistenciais e Epidemiológicas e Morbidade. Foram coletadas informações sobre morbimortalidade, óbitos, taxa de mortalidade, internação e tempo médio de internação por AVC (lista morb CID-10: I64 – Acidente vascular cerebral, não especificado como hemorrágico ou isquêmico), e o número de profissionais fisioterapeutas que atenderam pelo SUS em Fortaleza no ano de 2015.RESULTADOS: Em 2015, foram registradas 3.596 internações hospitalares pelo SUS por AVC (50,81% do total de internações do estado do Ceará) em Fortaleza, com média de permanência de 13 dias, 3,4 dias acima da média estadual. Do total de internos por AVC, 347 pessoas (9,64%) foram a óbito, com taxa de mortalidade de 16,52.A média total de fisioterapeutas generalistas que atenderam em Fortaleza foi de 1450 (com média estadual de 2485) sendo a quantidade total de fisioterapeutas neurofuncionais de 2 para um total de 8 profissionais. DISCUSSÃO/CONCLUSÃO:É notória a discrepância entre o número de internações no SUS por AVC. Assim, concluímos que esses valores demonstram a carência de profissionais na reabilitação do AVC, podendo vir a ser um fator limitante na recuperação da funcionalidade deste indivíduo, que depende da atuação precoce.

Publicado

2017-05-31

Edição

Seção

XXV Encontro de Extensão