A PRESENÇA DA CIF NOS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO: PERCEPÇÕES DOS ALUNOS NA PRÁTICA ACADÊMICA

Autores

  • Luanna Andrade Mendes
  • Renata Viana Brígido de Moura Jucá
  • Micheline Maria Girão de Andrade
  • Lidiane Andrea Oliveira Lima

Resumo

Introdução: A Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) foi criada em 2001 a partir da necessidade de uma nova abordagem das condições de saúde, considerando fatores biopsicossociais, e de um modelo teórico mais adequado à prática fisioterapêutica, para guiar sua prática e pesquisa e, assim, afirmar seu papel na sociedade. Segundo a classificação, a funcionalidade do indivíduo não depende apenas da doença, mas da interação dinâmica entre esses fatores intrínsecos e os extrínsecos, como o ambiente físico e social, a cultura, a legislação e os serviços disponíveis. Objetivo: Esse trabalho teve como objetivo observar como os alunos entendem e percebem a CIF no momento da avaliação de um paciente, por meio da utilização de instrumentos e escalas. Metodologia: Foi elaborado um questionário online com 18 escalas e cada questão poderia ter como resposta os três domínios da CIF: estrutura e função, atividade e participação. Os alunos marcaram a(s) opção(ões) que julgavam encaixar-se nos itens abordados pelo instrumento. Resultados: A partir das 22 respostas recebidas, identificamos os instrumentos que apresentavam maior equilíbrio entre os três domínios, mostrando-se mais completos na avaliação funcional. Eles foram: Mini Exame do Estado Mental (avalia função cogntiva), Medida de Independência Funcional, PDQ-39 e UPDRS (avaliam a percepção da qualidade de vida e a progressão da doença em indivíduos com Parkinson), SCIM (avalia a habilidade de indivíduos com lesão medular para executar atividades cotidianas), Teste de Caminhada de 6 minutos e Teste de Velocidade de Marcha (verificam estado funcional do indivíduo). Conclusão: Uma avaliação holística com um olhar mais abrangente nos permite realizar uma intervenção mais completa e resolutiva, atenta à totalidade do paciente, e iniciar essa abordagem na academia é fundamental para a formação de profissionais que priorizem a funcionalidade na sua assistência.

Publicado

2017-05-31

Edição

Seção

XXV Encontro de Iniciação à Docência