A ANÁLISE DO TROFISMO MUSCULAR E DA FORÇA MUSCULAR RELATIVA NO CORAÇÃO DE RATAS SUBMETIDAS A DUAS MODALIDADES ESPORTIVAS

Autores

  • Mateus Bastos de Souza
  • Fernanda Lima Alves
  • Karla Camila Lima de Sousa
  • Francisco Fleury Uchoa Santos Júnior
  • Vânia Marilande Ceccatto
  • Francisco Fleury Uchoa Santos JÚnior

Resumo

Introdução: O treinamento físico induz a várias adaptações no que concerne ao aspecto fisiológico, sendo essas cardiovasculares, musculares, entre outras. Dentre essas alterações cardiovasculares, podemos citar a hipertrofia cardíaca, que ocorre em resposta à frequência, intensidade e duração do exercício. Objetivo: Analisar o Trofismo Muscular (TM) e Força Muscular Relativa (FMR) no coração de ratas submetidas a duas modalidades esportivas. Método: O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética para o Uso de Animais da UECE, nº 7007456/2015. Foram utilizadas 28 ratas, Wistar, massa corporal 200 ± 50g. Os animais foram distribuídos em três grupos experimentais (n=7): sedentário (GS), grupo natação (GN) e grupo corrida (GC). Os grupos foram submetidos a um período de adaptação ao treino de 3 dias e, em seguida, o GC realizou 4 semanas de corrida em esteira, com progressão e estabilização do tempo de exercício (incrementos de 5 minutos/dia, totalizando 30 minutos diários). Os animais do grupo GN realizaram o treino de natação por 4 semanas, com incremento de peso na cauda do animal referente a 8% da massa corpórea, com progressão do treino similar ao GC. Ao fim do experimento, os animais foram pesados e sacrificados por decapitação para dissecação das estruturas de interesse: coração e tíbia. O trofismo muscular foi calculado pela razão entre o peso úmido do músculo cardíaco (mg) e o peso corporal final (g) dos animais. A força muscular relativa foi delimitado pela razão entre o peso do músculo (mg) e o comprimento da tíbia (mm). Os dados foram analisados por ANOVA-ONE-WAY, com p<0,05 e pós-teste de Tukey. Resultados: Os valores do TM foram: GS (286,5 ± 7,315), GN (286,1 ± 11,94) e GC (278,2 ± 7,397); e da FMR: GS (0,02343 ± 0,0003358), GN (0,01730 ± 0,003787) e GC (0,02079 ± 0,001077). Conclusão: Pode-se inferir que os protocolos experimentais de GN e GC não foram suficientes para promover mudanças relativas ao trofismo da musculatura cardíaca de ratas.

Publicado

2017-05-31

Edição

Seção

XXXV Encontro de Iniciação Científica