CARACTERIZAÇÃO DE LODO DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO

Autores

  • Iane Rodrigues de Paula
  • Daniel Moraes Ramos Studart
  • Igor Souza Cruz
  • Saulo Rebouças Félix
  • João Vitor do Erre de Jesus Abreu
  • William Magalhaes Barcellos

Resumo

No Brasil, o crescimento urbano acelerado e de forma não sustentável, dentre outras problemáticas, tem ocasionado a disposição indevida de esgoto no meio ambiente, uma vez que as cidades não têm estrutura para comportar tantas pessoas. Tomando como base as diretrizes da Conferência Rio+10, foram implantadas politicas regulamentadoras quanto ao tratamento e disposição ambientalmente adequados ao esgotamento sanitário, como a instalação das Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) com reatores biológicos anaeróbios para degradação da carga orgânica da biomassa presente nas águas residuárias que chegam até a ETE. Com a implantação das ETEs, o esgoto passou a ser tratado, mas um novo problema ambiental foi a geração de lodo residual. Esse resíduo, produzido durante o tratamento das águas residuárias, deve ser disposto em aterro sanitário, de acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos. No entanto, considerando a necessidade de providências que culminem no aumento da vida útil dos aterros sanitários, algumas alternativas para o lodo podem ser contempladas, tais como: uso agrícola e aproveitamento energético. Nesse contexto, a caracterização do lodo é de suma importância em termos de destinação desse resíduo, tendo em vista os parâmetros físicos, químicos e biológicos, como também, a possibilidade de utilizá-lo em processo de combustão. Neste contexto, este artigo vem apresentar um trabalho que teve o intuito verificar as propriedades do lodo, objetivando seu reaproveitamento de maneira eficiente e sustentável.

Publicado

2017-11-08

Edição

Seção

XXXVI Encontro de Iniciação Científica