Alvaro Amanajas Amazonas, André Gadelha de Oliveira, Luiz Thiago Vasconcelos da Silva, Eliézer Fares Abdala Neto, Ronaldo Ferreira do Nascimento
Os processos eletrolíticos são amplamente utilizados para o tratamento de águas para consumo humano e efluentes industriais. No entanto, o consumo de energia e a polarização dos eletrodos são algumas das desvantagens do processo. O uso da corrente pulsada pode ser uma alternativa para diminuir a polarização do eletrodo, além de atingir um menor consumo de energia. Esta pesquisa estudou a eletrocoagulação por corrente direta e pulsada para remoção de matéria orgânica natural da água. Os experimentos foram realizados usando o planejamento fatorial Box-Behnken com a metodologia de superfície de resposta para modelar e interpretar os resultados. A célula de eletrocoagulação consistiu de um reator acrílico com capacidade de 4L com quatro eletrodos de alumínio, 300mm (comprimento) x 50 mm (largura) x 3mm (espessura), em modo de conexão paralela. O tempo dos experimentos foi de 10 minutos. As variáveis independentes experimentais estudadas foram: densidade de corrente (5.5 a 44.5 A / m2), espaçamento de eletrodos (2 a 7.6mm), taxa de agitação (200 a 1000 rpm), frequência (500 a 5000Hz), concentração de ácido húmico (5 a 20mg / L) e concentração de NaCl (100 a 300 mg / L). Como resposta, utilizaram-se a cor aparente final e o consumo de energia. A cor aparente final mais baixa foi de 11,8 e 10,4 para a corrente pulsada e direta, onde o consumo de energia foi de 0,3930 e 1,108 kWh / V, respectivamente. A função desejabilidade foi usada para encontrar os menores valores de cor aparente final e energia consumida, para a corrente pulsada os valores foram 18,18 uH para cor aparente final e 0,428 kWh/m3 de energia consumida. Para corrente contínua foi encontrado 22,67 uH para cor aparente final e 0,770 kWh/m3 de energia consumida.
Palavras-chave: Eletrocoagulação. Polarização. Corrente Pulsada. Ácido Húmico.
Encontros Universitários da UFC, Fortaleza, v. 2, 2017
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