CIF NO PACIENTE NEUROLÓGICO: UM MODELO APLICADO EM MAPA MENTAL.

Autores

  • Karoline Luanne Santos de Menezes
  • Wiviany Silva de Almeida
  • Renata Viana Brígido de Moura Jucá
  • Lidiane Andrea Oliveira Lima

Resumo

Introdução: Doenças neurológicas comumente acometem a população mundial com grandes impactos funcionais. A Classificação Internacional de Funcionalidade, incapacidade e Saúde (CIF), baseia-se em uma abordagem biopsicossocial, possibilitando ao Fisioterapeuta uma compreensão do paciente sob o âmbito funcional e social, o que permite um melhor direcionamento na prática clínica e a capacidade de ser resolutivo. Esse estudo objetivou descrever a experiência de monitoria na utilização de um método denominado “Mapa Mental” para compreensão da CIF. Metodologia: Relato de experiência de abordagem descritiva e qualitativa, da prática de monitoria realizada no módulo de Clinica Fisioterapêutica em Neurologia e Psiquiatria do curso de Fisioterapia na Universidade Federal do Ceará em 2017.1. O mapa mental foi escolhido por ser um recurso mnemônico multidimensional, que auxilia na tomada de decisões e resoluções de problemas de forma simplificada. A princípio, o programa escolhido para a utilização foi FreeMine porém, o sistema operacional do computador da sala utilizada não permitiu a instalação do programa, logo depois, optou-se pelo Cmap Tools, que também não funcionou, por fim, optou-se pela confecção manual do mapa mental com a utilização de pincéis, onde os alunos a partir de um caso clínico oferecido pelo monitor, escolhiam os instrumentos de avaliação para cada domínio da CIF, já norteando para uma conduta clínica que abordasse todos os aspectos. Resultados: Uma vantagem encontrada no método aplicado com os pincéis foi à interação e colaboração mútua dos estudantes para a construção do pensamento clínico, contudo, se os programas tivessem sido utilizados o mapa mental poderia ter sido diretamente enviado para seus e-mails como forma de complementar seus estudos individuais em casa, portanto, a disponibilização de recursos por parte da instituição também se faz necessária. Conclusão: O Mapa mental constitui uma importante ferramenta para o ensino-aprendizagem.

Publicado

2017-11-08

Edição

Seção

XXVI Encontro de Iniciação à Docência