MORBIMORTALIDADE DAS DOENÇAS DO APARELHO CIRCULATÓRIO EM INDIVÍDOS DE FORTALEZA EM 2016

Autores

  • Wiviany Silva de Almeida
  • Cibele Cunha Santana
  • Karoline Luanne Santos de Menezes
  • Sofia Queiros Vieira
  • Lidiane Andrea Oliveira Lima
  • Renata Viana Brigido de Moura Juca

Resumo

O sistema circulatório desempenha um papel importante de transporte de nutrientes, oxigênio e hormônios para todo o corpo. Devido isso, as doenças do aparelho circulatório (DAC) são as principais causas de óbitos em todo o mundo, independentemente do nível de renda dos países. O objetivo desse estudo é estimar, por meio de um levantamentos de dados, as taxas de internações hospitalares e óbitos das principais doenças do aparelho circulatório em Fortaleza, no ano de 2016. O levantamento de dados foi realizado no site TABNET-DATASUS, no período de 01 a 15 de agosto de 2017. Os descritores de morbidade coletados foram o número de internações e de óbitos na lista de Morbidade CID-10 (outras doenças hipertensivas, infarto agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca, outras doenças isquêmicas, acidente vascular cerebral e outras doenças cerebrovasculares) ocorridos em Fortaleza no ano de 2016. Em 2016, foram registrados 86 casos de internações hospitalares do SUS por doenças hipertensivas, dentre esse número, ocorreu 7 óbitos. Quanto aos infartos agudos do miocárdio, foram notificados 2095 casos com 231 óbitos. Em relação às outras doenças isquêmicas do coração, ocorreram 3579 casos e dentre esse número, 146 óbitos. Em relação à insuficiência cardíaca, teve 4.784 internações hospitalares e 401 óbitos. O AVC causou 3488 internações e 474 óbitos. Em contrapartida, as outras doenças cerebrovasculares causaram 683 internações e 24 óbitos. Os dados coletados inferem que, dentre as doenças do aparelho circulatório, a insuficiência cardíaca foi a que mais gerou internações em Fortaleza no ano de 2016. No entanto, a principal causa de morte foi o AVC, seguido da insuficiência cardíaca e do infarto agudo do miocárdio, respectivamente. Portanto, diante do grande impacto na vida dos pacientes e no SUS, por gerarem grandes números de internações e mortes no município de Fortaleza, medidas de prevenção das DAC na atenção primária são indispensáveis.

Publicado

2017-11-08

Edição

Seção

XXVI Encontro de Extensão