MODELO DE CUIDADO NA DOENÇA DE PARKINSON - UM RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE O PAPEL DA FISIOTERAPIA NO AMBULATÓRIO DE NEUROLOGIA DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO WALTER CANTÍDIO

Autores

  • Emanuel Davi Simoes dos Santos
  • Luana Karoline Castro Silva
  • Barbara Galdino de Sousa
  • Renata Brígido de Moura Jucá
  • Lidiane Andrea Oliveira Lima
  • Lidiane Andrea Oliveira Lima

Resumo

Introdução: O tratamento fisioterapêutico na doença de Parkinson (DP) é comumente realizado em contextos de atendimentos com intervenção local e direta. Atualmente, o modelo de autocuidado em condições crônicas traz possibilidades ao paciente com DP de ser supervisionado quanto a importância de um papel mais ativo no tratamento sem a necessidade de assistência direta com a fisioterapia. Dessa forma, o paciente pode ser acompanhando e orientado a escolher uma prática física de sua preferência que o torne mais fisicamente ativo. Objetivos: Relatar a experiência da fisioterapia dentro de uma equipe multidisciplinar em um ambulatório de neurologia sob uma nova perspectiva de atuação. Metodologia: Relato de experiência de caráter descritivo realizado junto a métodos de conscientização e supervisão do paciente com DP. A proposta foi realizada no ambulatório de neurologia do Hospital Universitário Walter Cantídio durante o período de abril a agosto de 2017. Após a consulta com o neurologista, o paciente era encaminhado para a realização da avaliação fisioterapêutica, e para o recebimento das orientações Resultados. Durante o período, 11 pacientes foram avaliados e observou-se que a maioria (55%) não realizava atividade física e moravam em regiões pouco favoráveis a prática de exercícios. Contudo, os pacientes eram orientados a buscarem meios de realizar atividade física regular. Aos que já possuíam esse hábito, recomendamos a adequação da prática física de acordo com os parâmetros recomendados pela Organização Mundial de Saúde. Em geral, os pacientes foram receptivos as orientações, porém as baixas condições socioeconômicas e o limitado acesso a lugares públicos viáveis a prática física são grandes obstáculos a essa proposta de cuidado. Conclusão: A fisioterapia dentro do setor de neurologia, mesmo sem oferecer assistência direta, promove um suporte necessário para a melhora ou preservação do desempenho físico do paciente com DP.

Publicado

2017-11-08

Edição

Seção

X Encontro de Experiências Estudantis