A IMPORTÂNCIA DA TÉCNICA DE IMUNOFLUORESCÊNCIA E MICROSCOPIA CONFOCAL A LASER NO ESTUDO HISTOMORFOMÉTRICO DE TERMINAÇÕES NERVOSAS EM HUMANOS

Autores

  • Pedro de Castro Neto
  • MAGNO ERIC BARBOSA PEIXOTO
  • DANIEL DE CASTRO SILVA
  • Maria Luzete Costa Cavalcante

Resumo

Introdução: A pesquisa, nas áreas da medicina e histologia humana, com o auxílio das tecnologias recentes, como a imunofluorescência e a microscopia confocal de varredura a laser, proporcionou um grande avanço nos estudos histomorfométricos, permitindo ao pesquisador observar com maiores detalhes a disposição e a forma de estruturas microscópicas, bem como a sua correlação com os tecidos adjacentes. O uso do anticorpo marcador neural pan-axonal (PGP 9,5), conjugado com o anticorpo secundário marcador fluorescente (Alexa Flúor 488-IgG), permite visualizar terminações nervosas livres nos diferentes tipos de tecidos coletados em humanos como músculos, tendões, ligamentos e conchas nasais. Objetivos: Reconhecer a importância da imunofluorescência e microscopia confocal a laser como ferramenta de grande utilidade para a análise e estudo de terminações nervosas livres em diferentes órgãos e tecidos. Metodologia: As colorações das lâminas são realizadas em ambiente laboratorial com normas e técnicas de segurança respeitadas. Inicialmente, faz-se uma série de lavagens das lâminas com as peças, coletadas e cortadas no criostato, com solução tampão fosfato-salina (0,1M PBS), para, posteriormente, seguir o método de imunofluorescência com PGP 9,5 e o Alexa flúor 488-IgG. Em seguida, as lâminas são examinadas em microscópio confocal de varredura a laser equipado com epifluorescência em aumento de até 100-400 vezes. Resultados: Visualizou-se, na microscopia confocal a laser, distribuição e conformação das terminações nervosas livres peculiares às estruturas analisadas. Formatações esta que indicavam relação íntima entre as terminações nervosas e tecidos adjacentes. Conclusão: Observa-se que a técnica de imunofluorescência mostra-se como ferramenta importante no estudo histomorfométrico de terminações nervosas livres. Vale enfatizar a necessidade do estímulo a pesquisas voltadas ao uso desta técnica a fim de se mapear as terminações nervosas livres nos demais tecidos humanos.

Publicado

2019-01-14

Edição

Seção

XXXVII Encontro de Iniciação Científica