A ORIENTAÇÃO PARA A DIVERSIDADE E A FORMAÇÃO DE ADMINISTRADORES

Autores

  • Ticiany da Silva Beserra Lima
  • GABRIELA DE FREITAS MAGALHÃES
  • LUIS EDUARDO BRANDÃO PAIVA
  • Tereza Cristina Batista de Lima

Resumo

Esta pesquisa tem como objetivo investigar a orientação com relação à diversidade dos alunos do curso de administração. Segundo Hanashiro (2008), a diversidade pode ser vista como composta de variações de nacionalidade, orientação sexual, gênero, etnia, habilidades físicas, idade e outras categorizações socialmente significativas. As diferenças de identidade individuais, sejam físicas ou culturais, interagem com uma variada gama de fatores individuais, grupais e organizacionais (o clima da diversidade) de modo a determinar o impacto da diversidade nos resultados individuais (satisfação, identificação organizacional, envolvimento no trabalho e variáveis de desempenho) e organizacionais (qualidade de atendimento, turnover, lucro e qualidade do trabalho) (COX, 1994). Nesse sentido, esta temática se torna crucial para a formação dos administradores de empresas tendo em vista que práticas inclusivas de diversidade promovem melhoria no desempenho, na capacidade criativa e na inovação nas atividades em grupo. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, de caráter descritivo a ser aplicada junto aos alunos do curso de Administração de universidades públicas e privadas no Ceará. Para a pesquisa, será utilizada a escala UDO (Universal Diverse Orientation) de Miville-Guzman (M-GUDS-S), em sua versão reduzida, validada por Fuertes et al (2000), posteriormente validada para o Brasil por Hanashiro e Albuquerque (2017). A escala é composta por 15 itens, distribuídos em três subescalas: diversidade de contato, apreciação relativística e conforto com diferenças. Nessa Escala, são medidas as dimensões cognitiva, afetiva e comportamental da Orientação ao Diverso.

Publicado

2019-01-14

Edição

Seção

XXXVII Encontro de Iniciação Científica