ADEQUAÇÃO DO TESTE DE CONDUTIVIDADE ELÉTRICA PARA SORGO SACARINO

Autores

  • Kelly Andressa Peres de Lima
  • LUMA RAYANE DE LIMA NUNES
  • JOAO BATISTA DA SILVA
  • Alek Sandro Dutra

Resumo

Com o objetivo de adequar a metodologia do teste de condutividade elétrica para avaliação do vigor de sorgo sacarino foi conduzido ensaios com três temperaturas (20, 25 e 30 C), cinco períodos de embebição (2, 4, 8, 16 e 20 horas) e quatro lotes com volume de embebição de 75 ml num esquema fatorial 3x5x4, com quatro repetições. Os resultados foram expressos em µS.cm-1 g-1 de sementes e comparados pelo teste de Scott-Knott a 5% de significância. Para comparar os resultados obtidos com a metodologias testadas foram realizados os testes de primeira contagem e de germinação. No teste de germinação todos os lotes apresentaram médias superiores a 90% não houve portanto diferença evidenciando a qualidade fisiológica dos lotes testados. Já no teste de primeira contagem o lote 2 apresentou média inferior aos demais. No teste de condutividade elétrica na temperatura de 20C, o lote 1 apresentou médias baixas em relação aos demais lotes em todos os períodos sendo apenas a leituras de 2 e 4 horas diferentes das demais (8, 16 e 20). No lote 3 apenas o período de 2 horas diferiu estatisticamente. Além disso não foi observada a superioridade deste lote que apresentou médias superiores aos demais lotes especialmente no período de 20 horas. O lote 4 o período de 20 horas diferiu dos demais períodos. No período de 20 horas o lote 3 apresentou a média mais alta sendo assim classificado como de pior vigor, este resultado não condiz com aqueles obtidos nos testes de germinação e primeira contagem onde este lote mostrou-se superior aos demais. Para sementes de sorgo BRS 506 de alto vigor fisiológico o teste de condutividade elétrica não se detectou diferenças fisiológicas em nenhuma das combinações de fatores testadas.

Publicado

2019-01-14

Edição

Seção

XXXVII Encontro de Iniciação Científica