ANÁLISE POR MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VEIA SAFENA MAGNA DE PACIENTE CORIONARIOPATA COM MÚLTIPLAS COMORBIDADES SUBMETIDO À CIRURGIA DE REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO
Resumo
Introdução:A cirurgia de revascularização do miocárdio(CRM) mostra-se como abordagem fundamental para os pacientes acometidos por doença arterial coronariana(DAC).Nesse procedimento,enxertos arteriais e venosos são utilizados para se realizar o bypass das lesões ateroscleróticas que acometem as coronárias.Estuda-se que pacientes com idade acima de 60 anos e portadores de comorbidades como hipertensão arterial sistêmica(HAS),diabetes(DM),dislipidemia(DLP),insuficiência renal e tabagismo apresentam aterosclerose de grau mais avançado.Sendo esses,fatores para obstrução mais precoce dos enxertos de veia safena magna.Objetivo:Relatar as alterações ultraestruturais encontradas em segmento de VSM extraído durante CRM de paciente com múltiplas comorbidades.Paciente e Métodos:Estudo aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Ceará.Paciente de 82 anos,sexo masculino,com HAS,DM,DLP foi diagnosticado com DAC de indicação cirúrgica.Paciente foi submetido a CRM com uso de enxertos arteriais e de VSM,sendo,logo após a dissecção do enxerto venoso,separado segmento de 2 cm da VSM.Este segmento venoso foi conservado em sangue arterial heparinizado do próprio paciente,distendido a pressão de 30 mmHg,lavado e fixado com solução de glutaraldeído e paraformaldeído.Segmento foi encaminhado para análise por microscopia eletrônica de varredura na Central Analítica da UFC.Resultados:Análise evidenciou presença de diversas áreas de fratura na camada íntima,bem como lesões nas células endoteliais com exposição da membrana basal e da matriz colágena,além de edema celular,alterações mais associadas a estado de estresse oxidativo.Conclusão:Presença de fatores de risco associados a aterosclerose pode ocasionar também alterações na ultraestrutura do tecido endotelial dos segmentos venosos,contribuindo para oclusão precoce dos enxertos de VSM utilizados na CRM.Desse modo,terapêuticas mais agressivas devem ser empregadas nesse grupo de pacientes para evitar oclusão do enxerto
Publicado
2019-01-14
Edição
Seção
XXXVII Encontro de Iniciação Científica
Licença
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