APLICAÇÃO DE MÉTODO MULTIBANDA PARA O CÁLCULO DA BATIMETRIA NO TERMINAL PORTUÁRIO DO PECÉM

Autores

  • Linara Ivina de Castro Rodrigues
  • MAYNARA PAULA MACIEL DO NASCIMENTO
  • CYNTHIA ROMARIZ DUARTE
  • MICHAEL VANDESTEEN SILVA SOUTO
  • Cynthia Romariz Duarte

Resumo

As frequentes variações das formas de fundo de áreas rasas representam risco as embarcações, o que torna necessário o estudo batimétrico constante. Os levantamentos hidrodinâmicos usuais são lentos e os preços são elevados, além de dificilmente cobrir as áreas rasas. Uma alternativa é a obtenção da batimetria através do sensoriamento remoto, porém esse método só alcança uma profundidade máxima de 25m em águas claras, e consideravelmente menos em águas com turbidez. As imagens de satélite para o cálculo da batimetria já vêm sendo usadas há cerca de quatro décadas, com diferentes métodos que podem ser classificados em função do número de bandas em métodos lineares e métodos multibanda. Para este estudo foi utilizado o método multibanda, por conter mais informações e por conseguir distinguir melhor a relação entre refletância e a profundidade da água. Na execução do estudo foi utilizada imagem do satélite Landsat-7TM, fornecida pela USGS de forma gratuita. O pré-processamento da mesma foi realizado no ENVI 5.3, e consistiu no merge das bandas, corte da área de estudo, calibração da imagem, correção atmosférica (FLAASH) e filtragem. No software Arcgis 10.3.1 foi realizada a seleção dos valores de refletâncias desejados para uni-los aos valores da carta náutica, disponibilizada pelo Centro de Hidrografia Marinha (DHM), a fim de obter os valores de profundidade. Os resultados encontrados confirmam que o uso dos métodos multibanda conseguem distinguir melhor a relação entre a refletância e a profundidade e que o pré-processamento da imagem é tão importante quanto a aplicação dos métodos para o cálculo da profundidade

Publicado

2019-01-14

Edição

Seção

XXXVII Encontro de Iniciação Científica