APRENDIZAGEM COOPERATIVA: UM NOVO MÉTODO OU UMA NOVA ROUPAGEM PARA ANTIGOS MÉTODOS?

Autores

  • Maria Luisa Ribeiro Torres dos Santos
  • Maria Isabel Filgueiras Lima Ciasca

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo a observação empírica do uso dos pilares e dos princípios da Aprendizagem Cooperativa, segundo D. Johnson e R. Johnson e outros autores, e como são observados o desenvolvimento das atividades do Programa de Aprendizagem Cooperativa em Células Estudantis - PACCE e do Programa de Estímulo à Cooperação na Escola - PRECE, traçando um estudo da execução da Aprendizagem Cooperativa em alunos das escolas estaduais na capital cearense. Neste, procedemos observando se a efetividade e a internalização dos princípios e dos pilares, ora utilizados na teoria, tem alcançado os fins teóricos a que pretendem. Por esta razão, levamos em consideração os fundamentos da teoria da qual procuramos expor de forma objetiva e clara, bem como fazer menção a entrevistas realizadas com alguns dos participantes do programa, a fim de comprovar empiricamente seu êxito, visto que a consolidação sistemática da teoria proporcionará um acréscimo intelectual aos sujeitos, demonstrando também a continuidade e a atualidade do método. Nesse caso, não pudemos deixar de fazer alguns questionamentos para entender melhor o trâmite pelo qual passam as diversas ações nos diversos programas e diretrizes da Aprendizagem Cooperativa, porquanto, entendemos que a referida prática conduz-nos para perceber melhor as nuances da teoria e do próprio objeto da pesquisa, elevando potencialmente o conhecimento buscado com vistas à relevância do tema para o meio acadêmico. Essa elaboração conceitual e prática resultou nas considerações que apresentamos a seguir, entendendo e acreditando na possibilidade de serem encontrados mais elementos positivos que enriquecerão a teoria. Da mesma forma que outros pontos negativos venham aparecer e serem desvendados, apresentando-se como elementos que necessitarão de algum refinamento teórico e prático a fim de superarem seus limites deficitários para que, em contrapartida, revelem a autenticidade e validade teórica.

Publicado

2019-01-14

Edição

Seção

XXXVII Encontro de Iniciação Científica