AS TENTATIVAS DE INTEGRAÇÃO ECONÔMICA POR MEIO DA ANÁLISE DAS ÁREAS DE LIVRE COMÉRCIO - ALCA E NAFTA
Resumo
Considerando-se que, na perspectiva histórica da dominação econômica como grande qualificadora e classificadora dos países, é consuetudinário pensar na possibilidade da auto-suficiência como ponto central a ser alcançado - de modo que os entes formam ligações entre si, em uma perdurável relação de interdependência, visando a satisfação de suas necessidades -; objetiva-se, em suma, a ponderação acerca dos atos jurídicos e políticos que assentam acordos econômicos, questionando se o objetivo central é um crescimento equilibrado e integrado, ou apenas o fortalecimento de influências e poderes, de forma a estipular as suas reais finalidades e implicações sociais. Para tanto, procede-se a análise dialética e histórica de acordos como a ALCA (Área de Livre Comércio das Américas) e o NAFTA (Tratado Norte-americano de Livre Comércio), visto que, esbarrando-se na utilidade de firmar parcerias, o mundo encontra na integração a forma de crescer economicamente. Desse modo, observa-se que a fortificação de associações comerciais e econômico-financeiras, ademais, influenciam na forma de fazer política - uma política pautada no reconhecimento da integração como meio de alcançar objetivos e desenvolvimento -; o que permite concluir que essas associações são primordialmente frutos de interesses financeiros: ambicionam, obviamente, trazer recursos aos Estados associados, muitas vezes faltando a perspectiva do equilíbrio econômico como fomentador de políticas voltadas à prosperidade social.Publicado
2019-01-14
Edição
Seção
XXXVII Encontro de Iniciação Científica
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