AUTOPERCEPÇÃO DE SAÚDE BUCAL DE PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA

Autores

  • Italo Fontenele dos Santos
  • FRANCISCO RAFAEL MESQUITA BEZERRA
  • Maria Eneide Leitao de Almeida

Resumo

A obesidade é considerada uma doença crônica e o número de cirurgias bariátricas tem aumento nos últimos anos. O objetivo desse estudo foi conhecer, analisar e relacionar a qualidade de vida e a autopercepção do paciente bariátrico frente à sua condição de saúde bucal. Trata-se de um estudo transversal, de abordagem quantitativa por meio de uma coleta de dados realizada através dos questionários de qualidade de vida (QV) de Moorehead-Ardelt II do protocolo BAROS e Oral Impact on Daily Performances (OIDP) para avaliar o impacto da saúde bucal. Foram investigados 74 pacientes no Centro Integrado do Tratamento da Obesidade (CITO), uma instituição privada no município de Fortaleza/CE submetidos ao procedimento nos anos de 2015 a 2017, de ambos os sexos, excluindo aqueles que tiverem menos de 6 meses da intervenção cirúrgica e menores de 18 anos. Utilizou-se o programa estatístico SPSS 22.0 e realizou-se uma análise descritiva e bivariada. No que diz respeito ao gênero, 81,1% são do sexo feminino e 62,2% estão casados ou possuem união estável. Quando questionados como se sentem após a realização da cirurgia bariátrica, a maioria dos pacientes se sentem muito melhor (47,3%) ou melhor (33,8%). Sobre a QV, evidenciou-se que quanto maior a renda, melhor o paciente se sente após a intervenção cirúrgica. A maioria dos pacientes revelaram não sofrer impacto da saúde bucal sobre suas atividades cotidianas após cirurgia bariátrica. O gênero feminino teve as atividades diárias mais impactadas pela saúde bucal quando comparado ao grupo masculino. Constatou-se que a percepção de impacto da saúde bucal não interfere na qualidade de vida.

Publicado

2019-01-14

Edição

Seção

XXXVII Encontro de Iniciação Científica