AVALIAÇÃO CEFALOMÉTRICA DO PADRÃO FACIAL DE PACIENTES CLASSE II 1Š DIVISÃO TRATADOS COM APARELHO THUROW UTILIZANDO AS ANÁLISES DE RICKETTS E JARABAK

Autores

  • Andrezza Martins do Nascimento
  • CAMILA LOPES ROCHA
  • NAYHARA LEANDRO ALVES
  • KARLA KAIANNY DE PAIVA FAUSTINO
  • JULIANA OLIVEIRA GONDIM
  • Pedro Cesar Fernandes dos Santos

Resumo

As análises cefalométricas podem ser utilizadas em Ortodontia e Ortopedia Facial, tanto como método de diagnóstico, como ferramenta de avaliação das modificações do tratamento. Dentre essas modificações, uma das mais estudadas refere-se ao padrão facial, destacando-se a análise cefalométrica de Ricketts. Porém, poucos estudos indicam a análise de Jarabak. O aparelho extrabucal de Thurow é indicado no tratamento dos casos de má oclusão de Classe II com protrusão de maxila. Entretanto, sobretudo nos pacientes com padrão facial dolicofacial, é imperativo que não ocorra o aumento da tendência vertical de crescimento. Isso porque, nesse tipo de padrão, já há uma tendência de crescimento mandibular horário. Este trabalho consistiu na realização de um estudo retrospectivo longitudinal, no qual foram avaliadas as modificações verticais esqueléticas, por meio das análises cefalométricas de Ricketts e Jarabak, em exames de telerradiografias laterais. O presente estudo foi realizado em 23 pacientes com má oclusão de Classe II 1ª Divisão de Angle. Esses pacientes foram tratados por um tempo médio 12 meses com o aparelho extrabucal de Thurow. Não houve diferença estatisticamente significante entre o padrão facial antes e após o tratamento em ambas as análises cefalométricas (Ricketts e Jarabak). Contudo, houve uma predominância nas mudanças verticais sem alterar muito os padrões de crescimento facial dos pacientes estudados antes e depois do tratamento.

Publicado

2019-01-14

Edição

Seção

XXXVII Encontro de Iniciação Científica