AVALIAÇÃO DA AUTOESTIMA EM PESSOAS VIVENDO COM HIV/AIDS

Autores

  • Patricia Costa de Oliveira
  • ANA KAROLINE BASTOS COSTA
  • SAMYLA CITÓ PEDROSA
  • IVANA CRISTINA VIEIRA DE LIMA
  • VANESSA DA FROTA SANTOS
  • Marli Teresinha Gimeniz Galvao

Resumo

Introdução: O caráter crônico da infecção pelo HIV traz mudanças para a vida de quem vive com o vírus, envolvendo aspectos biopsicossociais, emergindo novas necessidades para o enfrentamento do problema. A percepção da autoestima de pessoas vivendo com HIV (PVHIV) tem grande significância, pois esta tem implicações importantes na saúde mental, refletindo na manutenção da saúde e qualidade de vida. Objetivo: Avaliar a autoestima de PVHIV. Metodologia: Estudo transversal, realizado em um serviço de atenção especializada em HIV/aids no município de Fortaleza-Ceará. A amostra foi composta por 97 PVHIV. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevista, onde utilizou-se um formulário estruturado para investigar as variáveis sociodemográficas e clínicas. Para avaliação da autoestima, utilizou-se a Escala de autoestima de Rosenberg (EAR), uma escala do tipo Likert, formada por dez itens com conteúdos relacionados aos sentimentos de respeito e aceitação de si mesmo. A pontuação total dessa escala varia de 10 a 40. A classificação baseou-se em estudos realizados com a mesma população, no qual abaixo de 20 pontos tem-se autoestima baixa, 20 a 30 pontos média e acima de 30 alta. Realizou-se análise descritiva, por meio das frequências absoluta e relativa. Todos os aspectos éticos foram respeitados. Resultados: A maioria dos entrevistados eram do sexo masculino (84,5%); 64,9% tinham idade ≤ 39 anos; 59,8% estavam solteiros; 73,2% apresentavam renda familiar ≤ 2 salários; 78,4% estudaram mais que oito anos; 65,9% tinham menos de três anos de diagnóstico; 49,5% estavam com carga viral <400 cópias/ml e 78,3% apresentaram Linfócitos T CD4+ <350 células/mm3. A autoestima média foi prevalente em 51,5% dos participantes, sendo que 47,4% apresentou autoestima alta e 1% autoestima baixa. Conclusão: Foi evidenciado autoestima satisfatória na maioria dos participantes. Os profissionais de saúde devem considerar esses aspectos para o planejamento da assistência às PVHIV.

Publicado

2019-01-14

Edição

Seção

XXXVII Encontro de Iniciação Científica