AVALIAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DE MERCADORIAS NA REGIÃO CENTRAL DE FORTALEZA: UMA DISCUSSÃO SOBRE INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE AO TRANSPORTE URBANO DE CARGAS

Autores

  • Livia Sampaio Sousa
  • Bruno Vieira Bertoncini

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a distribuição de mercadorias em um centro comercial de área urbana. Os centros comerciais têm exercido papel significativo na geração de viagens e, consequentemente, nos efeitos decorrentes desta atividade, como poluição atmosférica, ruídos, acidentes e congestionamentos, os quais têm sido observados com mais frequência conforme o decorrer dos anos. A cidade de Fortaleza se encaixa nesse padrão: o Centro recebe, diariamente, grande fluxo de pedestres e de veículos, que sofrem com a redução da mobilidade em vários pontos deste bairro. Para a realização dessa pesquisa, foram feitas visitas à região, e, durante elas, foi possível registrar algumas das dificuldades enfrentadas no local: veículos de transporte de carga estacionados em locais indevidos, automóveis particulares parados em vagas para carga e descarga, distâncias não ideais entre os estabelecimentos e os veículos de carga, entre outras ocorrências. Além de prejudicarem o próprio trânsito do bairro, esses problemas influenciam negativamente na operação e eficiência do Transporte Urbano de Carga (TUC), uma vez que afetam o tempo de parada dos veículos de carga, a velocidade deles ao longo dos seus percursos, a duração das suas viagens, a quantidade de entregas realizadas por dia e a quantidade de veículos em circulação. Sendo assim, uma vez que a malha urbana de Fortaleza sofreu diversas modificações nos últimos anos, principalmente devido ao crescimento da cidade e das suas demandas urbanas, o impacto do TUC também deve ser considerado nesse processo de planejamento de transportes. A harmonia entre o transporte de mercadorias e de pessoas é essencial para favorecer o desenvolvimento sustentável de todos os centros urbanos; nesse cenário, o desenvolvimento científico torna-se importante para apoiar, além de conhecimento e desenvolvimento de novas técnicas, a própria formação de recursos humanos qualificados para trabalhar na área.

Publicado

2019-01-14

Edição

Seção

XXXVII Encontro de Iniciação Científica