AVALIAÇÃO DA PERFORMANCE DE ALQUILFENÓIS NATURAIS E SINTÉTICOS NA ESTABILIDADE OXIDATIVA DO BIODIESEL DE SOJA

Resumo

Levando em conta a proporção que a crise ambiental vem tomando nas últimas décadas, pesquisadores têm explorado cada vez mais recursos renováveis, visando o desenvolvimento de bioprodutos. Neste contexto, o presente trabalho abordou a avaliação da performance antioxidante de alquilfenóis natural (Líquido da Casca da Castanha de caju) e sintético (BHA), na estabilidade oxidativa do biodiesel de soja e investigou a cinética de degradação por meio da técnica de oxidação acelerada pelo método Rancimat. As análises de estabilidade oxidativa foram determinadas conforme especificações da EN14112 em quadruplicata. Utilizou-se um aparelho Metrohm 873 Biodiesel Rancimat, com fluxo de ar de 10 L/h, 3 g de biodiesel de soja sem aditivo e aditivado, com cada um dos antioxidantes natural e comercial nas concentrações de 500 mg/kg, 1000 mg/kg e 2000 mg/kg, nas temperaturas de 110,9 °C, 120,9 °C e 130,9 °C. Para a determinação da constante de velocidade, construiu-se um gráfico de ln[Co] (concentração) em função do tempo t (período de indução), obtendo-se uma reta com inclinação igual a constante da velocidade (K). A partir da equação de Arrhenius construiu-se um gráfico do logaritmo natural da constante de velocidade (ln K) versus o inverso da temperatura em Kelvin (1/T), onde foi possível estimar a energia de ativação a partir do coeficiente angular (- Ea/R), em que R é a constante dos gases ideais. Foi construído um gráfico de ln (k/T) versus 1/T, na qual o coeficiente angular forneceu o valor de Entalpia de ativação e a intercessão da reta, a Entropia de ativação. Os resultados de Energia de ativação foram Ea = 87,29 kJ.mol-1 para BHA e Ea = 62,94 kJ.mol-1 para o LCCN. Os valores de Entalpia de ativação e Entropia de ativação foram