AVALIAÇÃO DO ÍNDICE SPAD EM FASES FENOLÓGICAS DO FEIJÃO CAUPI SOB DOSES DE ADUBAÇÃO ORGÂNICA

Autores

  • Julyanne Braga Cruz Amaral
  • ANA CAROLINE MESSIAS DE MAGALHÃES
  • FERNANDO BEZERRA LOPES
  • CLAUDIVAN FEITOSA DE LACERDA
  • Fernando Bezerra Lopes

Resumo

A cultura do feijão tem grande importância econômica e social no Brasil, fazendo parte da alimentação da população, em vista de suas características proteicas e energéticas, além de ser fonte de renda para as famílias dos pequenos produtores. A clorofila está diretamente relacionada com a eficiência fotossintética das plantas e, consequentemente, com seu desenvolvimento. Em função disso, faz-se uso dos medidores de clorofila, que são capazes de indicar o índice relativo de clorofila, que tem forte correlação com os teores de nitrogênio foliar. Com isso, objetivou-se avaliar o índice SPAD em diferentes fases fenológicas do feijão caupi (Vigna unguiculata), adubado com doses de composto orgânico e adubo mineral. O experimento foi conduzido na horta da Universidade Federal do Ceará, Campus do Pici, onde foram feitas três leituras do índice SPAD em fases fenológicas distintas. Adotou-se o delineamento experimental de blocos casualizados, em cinco tratamentos com cinco blocos e cinco repetições. O feijão foi adubado com adubo mineral com base na análise de solo e adubação orgânica nas seguintes doses de composto orgânico: 100, 200 e 300%, sendo a dose de 100% definida com base em equivalência do nitrogênio do tratamento mineral. As leituras com clorofilômetro foram feitas nas fases V4, R7 e R9. Utilizando-se o software SISVAR, foi feita a análise de variância e observou-se que não houve diferenças significativas entre os tratamentos com composto orgânico, adubo mineral e o controle, podendo ser explicado pelo fato do feijoeiro ser uma leguminosa, realizar simbiose com rizóbios e, dessa forma, fixar biologicamente o nitrogênio atmosférico. Além disso, estudos mostram que a adubação nitrogenada inibe a simbiose com as bactérias e, consequentemente, a nodulação, o que explica o fato de não haver diferença significativa entre o tratamento controle e os adubados.

Publicado

2019-01-14

Edição

Seção

XXXVII Encontro de Iniciação Científica