CARACTERIZAÇÃO DEMOGRÁFICA E FORMATIVA DOS PROFISSIONAIS QUE ATUAM NA SAÚDE MENTAL INFANTOJUVENIL NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE EM FORTALEZA (CE)

Autores

  • Francisco Ildelano da Costa Silva
  • ÉRINA MARY SANTOS BELÉM
  • INGRID DE QUEIROZ FERNANDES
  • OLINDINA FERREIRA MELO
  • Ana Paula Soares Gondim

Resumo

INTRODUÇÃO: A Atenção Primária à Saúde (APS) é a porta de entrada para os serviços de saúde. Espera-se então, um atendimento que vise um completo bem-estar do indivíduo ao longo do tempo. O atendimento em saúde mental acontece também na APS e pode ainda ser encaminhado para a atenção secundária. OBJETIVO: Descrever a formação dos profissionais que atuam na saúde mental infantojuvenil na APS em Fortaleza. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo com abordagem quantitativa realizado entre Setembro de 2017 a Janeiro de 2018 e tendo como participantes 115 profissionais médicos prescritores da atenção primária do município. As variáveis analisadas foram: idade, sexo, tempo de formação, titulação e especialidade. O estudo foi autorizado pela Coordenadoria de Gestão no Trabalho e Educação na Saúde (COGETS) de Fortaleza, por meio da declaração n° P245428/2016 e aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal do Ceará (UFC). RESULTADOS: Dos 115 prescritores, 60,9%(70) tinham de 40 a 73 anos, enquanto que 39,1%(45) tinham de 23 a 39 anos. A maioria era 67%(77) era do sexo feminino e 33%(38) do masculino. Quanto ao tempo de formação, 50,4%(58) se formaram a um tempo menor ou igual a 18 anos e 49,6%(57) a mais de 18 anos. Quanto à titulação, 47%(54) fizeram residência, 23,4%(27) especialização, 18,3%(21) apenas graduação, 6,1%(7) mestrado profissional, 2,6%(3) mestrado acadêmico e 2,6%(3) eram doutores. Em relação à especialidade médica, sabe-se que há: 53%(61) médicos da ESF, 37,4%(43) pediatras, 6,1%(7) apenas graduados e 3,5%(4) psiquiatras. CONCLUSÃO: Dos 115 prescritores, a idade média foi 44 anos tendo predominância de mulheres. O tempo de formação mostrou porcentagens próximas e percebeu-se ainda a escassez de especialistas para atuar com este público. Destarte, vê-se a importância de se estudar o atendimento em saúde mental na APS em Fortaleza. Apoio: UFC.

Publicado

2019-01-14

Edição

Seção

XXXVII Encontro de Iniciação Científica