CARACTERIZAÇÃO ENERGÉTICA DA CASCA DO COCO BABAÇU

Autores

  • Chastryane Barros de Sousa Silva
  • FRANCISCO THERRY RODRIGUES RIBEIRO
  • ROSALI BARBOSA MARQUES
  • JACKSON DE QUEIROZ MALVEIRA
  • Maria Alexsandra de Sousa Rios

Resumo

Em 2017, a participação de fontes renováveis na Matriz Energética Brasileira manteve-se entre as mais elevadas do mundo (43,2%), segundo dados do Balanço Energético Nacional. Dentro desse panorama, surge a necessidade de aprofundar os estudos com biomassa para finalidade energética. Portanto, como base nos vários cultivos existentes no Brasil, o processo de extrativismo do Coco Babaçu (Orbignya sp.) é de grande importância socioeconômica, principalmente, para a região nordeste que detêm grandes áreas ocupadas com babaçuais, ou seja, área florestal composta por palmeiras de babaçu. Nesse sentido, o presente trabalho teve como objetivo a realização da caracterização energética da Casca do Coco Babaçu (Orbignya sp.) como fonte de biomassa. O epicarpo do Coco Babaçu, ou casca, representa 12,6% do peso seco do fruto e apresenta como características ser fibroso e lignocelulósico, além de muito utilizado em diversos segmentos da indústria. A avaliação do coco babaçu foi realizada a partir da análise imediata (teor de cinzas, teor de umidade, teor de voláteis e teor de carbono fixo) e do poder calorífico superior (PCS). De acordo com os resultados: o PCS foi de 17,08 MJ/kg, o teor de cinzas 1,56%, o teor de umidade 9,77%, o teor de voláteis 82,90 % e o teor de carbono fixo de 5,77%. Diante do exposto, conclui-se que a biomassa estudada apresenta potencial energético quando comparada ao bagaço de cana, o qual apresenta PCSmédio de 17,08 MJ/kg e em 2017 representou 21,5% do consumo de energia na indústria.

Publicado

2019-01-14

Edição

Seção

XXXVII Encontro de Iniciação Científica