CARACTERIZAÇÃO GEMOLÓGICA E ANÁLISE DA PROCEDÊNCIA DAS AMOSTRAS DE RUBI DO LABORATÓRIO DE GEMOLOGIA

XXXVII Encontro de Iniciação Científica

Rayron Maia Rodrigues, JÉSSICA DE SOUSA CARDOSO, TEREZA FALCÃO DE OLIVEIRA NERI, Irani Clezar Mattos

Gemas são substancias de origem natural, sintética ou artificial que devido à sua dureza, raridade, singularidade, diafaneidade e beleza são utilizadas como adorno. No Laboratório de Gemologia do Departamento de Geologia da UFC estuda-se a identificação e caracterização de gemas naturais, como o Rubi. No mercado de gemas, o rubi é a segunda espécie mais cara, dependendo do seu tamanho pode superar o valor do diamante, além de ser a gema corada mais valiosa para o mercado. Este mineral é uma variação do mineral coríndon e assim como a safira, é simplesmente alumina cristalizada (Al2O3), sendo que o responsável por sua tonalidade vermelha é o óxido de cromo. Existem jazidas em diferentes lugares do mundo, sendo comum, a prática de especular a procedência do rubi por meio de sua tonalidade de vermelho. Este estudo visa descobrir de quais regiões (países) os rubis são oriundos, utilizando características gemológicas. Para determinar a procedência dos exemplares foram utilizados: bibliografia referente às características dos rubis, refratômetro para leitura do índice de refração, lâmpada ultravioleta (UV) para determinação da fluorescência e principalmente o microscópio gemológico para estudo dos tipos de inclusões nos rubis. Utilizando os métodos citados, pode-se produzir, com êxito,(i) a caracterização gemológica dos exemplares,(ii) especular com base em fortes evidências qual a procedência e local de origem dos rubis estudados; (iii)comprovar por meio do microscópio que todos os exemplares são naturais e finalmente que (iv) existem exemplares dos provenientes da Birmânia, Paquistão, Sri Lanka, Tailândia e Tanzânia.

Palavras-chave: RUBI. IDENTIFICAÇÃO. PROCEDENCIA. GEMAS.

Encontros Universitários da UFC, Fortaleza, v. 3, 2018

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