CATEGORIZAÇÃO DE USOS MÚLTIPLOS DAS ÁGUAS E PROBLEMAS AMBIENTAIS NA LAGOA DA PARANGABA - FORTALEZA (CE)
Resumo
A diminuição espaço-temporal das águas interiores é crescente. Sua disponibilidade reduz pelos usos, com ameaças à segurança hídrica. Esta pesquisa avaliou os múltiplos usos das águas e suas problemáticas ambientais urbanas. A Lagoa da Parangaba, localizada no bairro de mesmo nome, em Fortaleza/CE, (3°33'977''S/ 38°46'85''W) foi o objeto de estudo. O objetivo: reconhecer a função, os usuários e os usos múltiplos da água, caracterizando-os em consultivos e não consultivos, especificamente, em usos compartilhados, competitivos e vinculado/competitivo, associados aos aspectos de imprescindibilidade e possibilidade de substituição dos usos. O grau de imprescindibilidade é a possibilidade de dispensa da água em um uso. A substituição é a possibilidade de permuta da água por outro recurso. Metodologia se deu em três fases: Analítica (reconhecimento da problemática); Agregação e síntese (análise integrada das informações) e integração dialógica (discussões). Foram identificados os principais tipos de poluição: lançamentos in natura de águas servidas de indústria e domicílios no manancial. Sobre os usos consultivos tem-se abastecimento público e dessedentação de animais; não-consultivos: manutenção ecossistêmica, atividades recreativas – navegação, pesca; e, higiene pessoal de moradores em habitação precária ao redor da lagoa. Tais usos associam-se ao alto índice de imprescindibilidade e não podem ser substituídos. A exceção cabe a diluição de dejetos com baixa imprescindibilidade e capacidade substitutiva. Os usos compartilhados são percebidos em: abastecimento humano, a pesca, lazer, dessedentação de animais e manutenção ecossistêmica - podem se relacionar sem causar comprometimento nas atividades simultâneas. Estes usos são competitivos frente a diluição de dejetos, atividade prejudicial às outras se feita sem tratamento prévio; e usos vinculados/competitivos no abastecimento humano e diluição de dejetos, em ausência de esgotamento e falta de fiscalização.Publicado
2019-01-14
Edição
Seção
XXXVII Encontro de Iniciação Científica
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