Natanael Silva dos Reis, RENATO INNECO, VALDERJANZEN TAVEIRA DA SILVA, GABRIELLA KATARINA ALENCAR DE LIMA, Renato Innecco
O Colletotrichum musae causa a antracnose e produz muitos prejuízos à cultura da banana, gerando perdas em pós-colheita, podendo chegar a 90% de prejuízo, dependendo do manejo que for utilizado tornando-se muitas vezes fator limitante ao cultivo desta espécie O presente trabalho teve como objetivo o controle in vivo da antracnose em pós-colheita em bananas com uso de óleos essenciais. Utilizou-se óleo essencial de Lippia sidoides e Cymbopogon winterianus em diferentes concentrações e combinações. Foram cultivados colônias de fungos in vitro para a obtenção da solução de esporos na concentração 106. Esta foi aplicadas nas bananas previamente desinfestadas. Após 4 horas foram aplicados os tratamentos através da imersão das bananas por 3 minutos. Foram feitos acompanhamentos diários e com 5 dias as bananas testemunha haviam sido totalmente coberta pelo fungo então se procedeu a avaliação do desenvolvimento do mesmo nos demais tratamentos. Através do teste de comparação das médias pôde-se observar que houve uma influência positiva em todos os tratamentos aplicados já que, a testemunha se encontrava com 100% de dano e o pior tratamento apresentou 67,5% de área danificada pelo fungo. Os tratamentos Alecrim 0,5 mL.L-1 + Citronela 1,0 mL.L-1; Alecrim 1,0 mL.L-1 + Citronela 1,0 mL.L-1 e Alecrim 1,0 mL.L-1 + Citronela 1,0 mL.L-1 + Capim Santo 1,0 mL.L-1 foram os que apresentaram maior controle no desenvolvimento do fungo não passando de 10% de dano após seis dias de incubação. Conclui-se que estudos com estes óleos essenciais são altamente promissores no controle da antracnose da bananeira.
Palavras-chave: Colletotrichum musae. manejo em pós-colheita. óleo essencial. antracnose.
Encontros Universitários da UFC, Fortaleza, v. 3, 2018
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