CORRELAÇÃO ENTRE TESTE DA ARGOLA E A FORÇA DE PRESSÃO PALMAR EM INDIVÍDUOS COM CARDIOMIOPATIA

Autores

  • Juliany Ferreira Forte
  • FRANCISCA JANIELE RIBEIRO TAVARES
  • HELENA LARISSA DAS NEVES RODRIGUES
  • PEDRO MIGUEL AFONSO DE ALMEIDA e SILVA
  • Daniela Gardano Bucharles Montalverne

Resumo

INTRODUÇÃO: A cardiomiopatia é definida como uma doença no miocárdio associada com a disfunção mecânica e elétrica desse músculo. Esses indivíduos apresentam baixa tolerância ao exercício e por isso avaliar a capacidade funcional é de extrema importância. OBJETIVO: Correlacionar a capacidade funcional (Teste da argola - 6 Minutes Pegboard and Ring Test) com a força de preensão palmar em indivíduos cardiomiopatas. METODOLOGIA: Estudo epidemiológico, transversal, descritivo e analítico, com abordagem quantitativa com indivíduos cardiomiopatas realizado no ambulatório de cardiologia do Hospital Universitário Walter Cantídio, no período de setembro de 2017 a fevereiro de 2018. Amostra consecutiva, não probabilística, de conveniência. Foi realizado o teste de força muscular periférica dos membros superior pelo dinamômetro manual Jamar e o 6 Minutes Pegboard and Ring Test (6PBRT) para avaliar a capacidade funcional. Para analisar as correlações aplicamos o coeficiente de correlação de Pearson. Para comparação da força de pressão plantar com os valores de normalidade utilizamos o teste T. O nível de significância considerado foi igual ou inferior a 5% (p < 0,05). RESULTADOS: Foram avaliados 10 pacientes, com idade média de 66,1 anos, IMC médio de 26,2±3,5kg/m2 e fração de ejeção média de 31,2±5,3%. Quando avaliada a força de preensão palmar, foi observada uma redução estatisticamente significante de 29,5% e de 24,8% quando comparado com o predito da mão dominante e não dominante respectivamente (p<0,000). A média do teste da argola foi de 244,7±74,2 argolas removidas em 6 minutos. Não foi observada correlação entre o teste da argola e a força de pressão palmar dos participantes. CONCLUSÃO: Os indivíduos apresentaram diminuição da força muscular periférica palmar quando comparado com os valores de normalidade. Não foi encontrado correlação do teste da argola com a força muscular periférica.

Publicado

2019-01-14

Edição

Seção

XXXVII Encontro de Iniciação Científica