DESEMPENHO FISIOLÓGICO DO CONSÓRCIO ENTRE RÚCULA E NIRÁ

Autores

  • Marcos da Silva Maia
  • MARCELO DE ALMEIDA GUIMARÃES
  • BENEDITO PEREIRA LIMA NETO
  • ANA RÉGIA ALVES DE ARAÚJO HENDGES
  • NATÁLIA DOS SANTOS MOURA
  • Marcelo de Almeida Guimaraes

Resumo

O cultivo consorciado se destaca como uma alternativa para os produtores de hortaliças que buscam alcançar incrementos na produção agrícola com mais sustentabilidade. Nesse sistema, diferentes espécies são cultivadas numa mesma área, o que possibilita a maior eficiência no uso da terra e de insumos. Contudo, ajustes quanto ao arranjo de cultivo são necessários para garantir a superioridade do consórcio em relação ao monocultivo. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi à avaliação fisiológica da rúcula em consórcio com nirá (Allium tuberosum Rottler ex Spreng). O experimento foi conduzido na Horta Didática da Universidade Federal do Ceará, no período de julho a novembro de 2017. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados, com cinco tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram: T1 (cultivo solteiro de rúcula), T2 (cultivo solteiro de nirá), T3 (cultivo consorciado de duas linhas de cultivo de rúcula com três linhas de cultivo de nirá - 2R:3N), T4 (cultivo consorciado de duas linhas de cultivo de rúcula com duas linhas de nirá - 2R:2N) e T5 (cultivo consorciado de duas linhas de cultivo de rúcula com uma linha de nirá - 2R:1N). Sendo determinados os seguintes fatores fisiológicos: 1) Condutância estomática; 2) Taxa de transpiração; 3) Concentração de CO2 na câmara subestomática; 4) Fotossíntese liquida; 5) Razão entre a concentração de CO2 na câmara subestomática e a concentração de CO2 no ambiente e 6) Eficiência instantânea de carboxilação. Pode-se concluir que não houve diferença entre os tratamentos para os diferentes aspectos fisiológicos avaliados. Porém houve diferença entre fatores fisiológicos quando comparados os dois ciclos de produção. As diferentes condições climáticas ocorridas entre os dois ciclos, como precipitação e umidade relativa podem ter influenciado os diferentes arranjos de consorciação avaliados.

Publicado

2019-01-14

Edição

Seção

XXXVII Encontro de Iniciação Científica