DETECÇÃO DE PEPTÍDEO AROMÁTICO NAS FOLHAS DE MELÃO-DE-SÃO- CAETANO DO NORDESTE (MOMORDICA CHARANTIA L.)

Autores

  • Ana Carolina Fechine Silva
  • WILLIAM SAGÁSTEGUI GUARNIZ
  • PATRÍCIA GEORGINA GARCIA DO NASCIMENTO
  • ​MARY ANNE MEDEIROS BANDEIRA
  • Mary Anne Medeiros Bandeira

Resumo

Introdução: Momordica charantia L. (Melão-de-São-Caetano), Cucurbitaceae, é uma planta trepadeira encontrada em regiões tropicais. Desta espécie são mais conhecidas duas variedades: frutos longos e curtos. A variedade de frutos longos, também chamada asiática, ocorre nos continentes africano, asiática e sul-americano, e é empregada principalmente como hipoglicemiante, cujos constituintes principais responsáveis por esta ação são os peptídeos. A variedade nordestina é a de frutos curtos, sendo utilizada na medicina popular como vermífuga, anti-diabetes, antidiarreica e antirreumática. Objetivos: ampliar o conhecimento fitoquímico do melão-de-são-caetano (Momordica charanthia L.) com a finalidade de detectar classes químicas que possam comparar as variedades nordestina e a asiática. Metodologia: As folhas foram coletadas no Horto de Plantas Medicinais Prof. Francisco José de Abreu Matos da UFC (Exsicata No .31608, depositada no Herbário Prisco Bezerra da UFC). Inicialmente preparou-se um extrato ácido (HCl 10%) a partir das folhas frescas, adultas o qual, logo após filtração, foi alcalinizado com amônia:1:1, e tratado com clorofórmio a fim de se obter alcaloides. Este extrato apresentou odor de fumo e, após secagem a temperatura ambiente, foi submetido à purificação por Cromatografia Preparativa de Amido (CPA), por meio da qual obteve-se uma substância branca, codificada como MSC, solúvel em dimetilsulfoxido (DMSO). Logo após foi analisada por Cromatografia em Camada Delgada (CCD)/ eluente diclorometano: metanol (8:2), e submetida à análise por Ressonância Magnética Nuclear de Hidrogênio (RMN 1​ ​H). O extrato acetônico submetido à essa mesma metodologia de purificação também conduziu a obtenção de MSC. Resultados: A análise por RMN1H demonstrou um pico principal em δ (ppm) 7,43 e outro em 2,85. Comparando-se estes dados com os da literatura, mostraram-se compatíveis com os de peptídeo aromático. Conclusão: A presença de pep

Publicado

2019-01-14

Edição

Seção

XXXVII Encontro de Iniciação Científica