DIFERENTES FORMAS DE “SER MODERNO”: O TURISMO E A ARQUITETURA HOTELEIRA NO RIO DE JANEIRO.

Autores

  • Vitor Vasconcelos Viana
  • LILIAN VIDAL FREITAS
  • Ricardo Alexandre Paiva

Resumo

O presente trabalho insere-se na pesquisa “Turismo e Arquitetura: O Hotel Moderno no Brasil” do Laboratório de Crítica em Arquitetura, Urbanismo e Urbanização (LoCAU) do Curso de Arquitetura e Urbanismo (CAU) da UFC. A produção hoteleira moderna do Brasil incentivada através de políticas públicas de turismo nas décadas de 1960 e 1970, principalmente, com a criação da Embratur (Empresa Brasileira de Turismo), quando o turismo constitui importante atividade de desenvolvimento econômico e modernização através da construção e concepção de hotéis modernos no Brasil. Nesse contexto, O Hotel Nacional (1968-1972) de Oscar Niemeyer (1907-2012) e o Hotel Intercontinental (1971) de Henrique Mindlin (1911-1971), localizados no bairro de São Conrado, Rio de Janeiro, são pioneiros e representativos da hotelaria moderna carioca, incorporando e revelando de maneira distinta elementos e características do Movimento Moderno. Assim, este trabalho realizou uma comparação crítica nos aspectos: linguagem arquitetônica, aspectos formais, interações funcionais e dimensão econômico, política e simbólica a fim de suscitar as diferentes relações, similaridades ou não entre elas. Obteve-se como resultado a compreensão das formas pelas quais arquitetura moderna manifesta-se no tempo e no espaço incorporando suas características de formas distintas, admitindo a pluralidades de resultados formais, respeitando as diferentes realidades sem a apropriação de soluções exógenas.

Publicado

2019-01-14

Edição

Seção

XXXVII Encontro de Iniciação Científica