EFEITO ANTIOXIDANTE DA FRAÇÃO METANÓLICA OBTIDA DO DECOCTO DAS FOLHAS SECAS DE SIDEROXYLON OBTUSIFOLIUM SOBRE FIBROBLASTOS MURINOS

Autores

  • Brenda Oliveira Uchoa
  • TAMIRIS DE FÁTIMA GOEBEL DE SOUZA
  • REBECA SILVA DUARTE
  • GLAUCE SOCORRO DE BARROS VIANA
  • EDILBERTO ROCHA SILVEIRA
  • Nylane Maria Nunes de Alencar

Resumo

A planta Sideroxylon obtusifolium, conhecida como quixabeira, é comumente encontrada no bioma da Caatinga e utilizada na medicina popular para diversas condições inflamatórias. A fração metanólica do decocto das folhas secas (SOFSD-M) de S. obtusifolium foi extraída pelo grupo e anteriormente testada em modelo animal de lesão cutânea excisional evidenciando seu potencial efeito cicatrizante e antioxidante. Esse trabalho tem como objetivo avaliar seu poder antioxidante e a viabilidade celular in vitro da fração (SOFSD-M) em cultura de fibroblastos murinos (L929). O teste do DPPH(1,1-difenil-2-picrilhidrazil) consiste em uma reação de redução do radical livre DPPH por ação de um antioxidante. A solução de DPPH (0,11mg/ml) foi adicionada à fração (SOFSD-M) em concentrações de 12,50–200 µg/mL, utilizando a vitamina E como controle positivo (50 µg/mL) e veículo como controle negativo. A viabilidade celular em L929 foi realizada pelo método do MTT após 24, 48 e 72 horas de incubação com a fração (SOFSD-M) em concentrações de 12,50–100 µg/mL. Os resultados foram expressos pela média ± EPM, com teste estatístico de ANOVA seguido de Bonferroni. A fração (SOFSD-M) apresentou atividade antioxidante em todas as doses sendo o teste de inibição do DPPH semelhante ao da vitamina E (81,68% ± 0,4741) nas doses de 200 e 100 µg/mL. A viabilidade celular dos fibroblastos L929 foi superior ao grupo controle após 24 e 48h de incubação com SOFSD-M (12,5 – 100 µg/mL), no entanto, a partir de 72h somente a concentração de 100 µg/mL diminuiu a viabilidade mitocondrial, efeito atribuído ao esgotamento da atividade mitocondrial estimulada pela maior concentração de SOFSD-M. A atividade antioxidante de SOFSD-M contribuiu para a maior metabolização do MTT pelos fibroblastos e assim promover um melhor desempenho deste tipo celular que está envolvido diretamente na cicatrização tecidual. Agradecimentos a UFC e CNPq.

Publicado

2019-01-14

Edição

Seção

XXXVII Encontro de Iniciação Científica