ESPAÇO SIMBÓLICO DO PATRIMÔNIO NAS FESTAS-CAPITAIS: INTOLERÂNCIA OU PLURALISMO RELIGIOSO?
Resumo
A proposta do projeto em questão apresenta um desafio de ordem ético-política: Como lidar com as representações da tolerância cultural diante da promoção dos bens (materiais e imateriais) a patrimônio religioso? A pesquisa assume uma escala nacional ganhando aparato jurídico das políticas públicas culturais. O núcleo da pesquisa reside de construção de uma metodologia exploratória, capaz de ampliar as tipologias desse processo de modelagem de um bem religioso. Um bem, conforme lembramos a versão anterior, cada vez mais integrado à dimensão patrimonial da cultura e da espiritualidade, na escala do mundo-lugar (MARANDOLA JR; HOLZER; OLIVEIRA, 2012) e no itinerário devocional que redesenha a fé cristã insígnias pós-modernas (DEBRAY, 2004). Alvo fundamental na avaliação do quanto se demanda, entre tantas políticas públicas atuais, uma política capaz de enfrentar os desafios culturais de promoção, diversidade, tolerância e gestão do patrimônio religioso. Trata-se da reformulação de um objeto vinculado a capacidade territorial de irradiação: da escala metropolitana representativa das “redes de lugares” à escala estadual, representativa das “regionalidades federativas. Dessa forma desenvolveu-se um estudo qualitativo e articulado, estruturado a partir de uma atualização bibliográfica sobre patrimônio imaterial religioso, demarcando localmente as representações internas e externas aos grupos; de levantamento midiático das festas nas capitais do Norte e do Sul e Centro-Oeste formulando uma tipologia do patrimônio festivo das festas marianas, conforme a leitura de tolerância cultural; por fim, uma coleta de dados – imagens, vídeos e notícias – das festividades religiosas das 14 capitais em relevo observando o diálogo entre o patrimônio imaterial religioso e verificação dos desafios e estratégias da tolerância cultural.Publicado
2019-01-14
Edição
Seção
XXXVII Encontro de Iniciação Científica
Licença
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