ESTIMA DE LUGAR E COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA: CONSTRUÇÃO DOS MAPAS AFETIVOS DE ESTUDANTES E TRABALHADORES DO CAMPUS DO BENFICA E SEUS POSSÍVEIS ENLACES COM A PERCEPÇÃO DE SUSTENTABILIDADE

Autores

  • Andersson de Castro Lima
  • ROBERTA EVELINE FIGUEIREDO ALENCAR
  • Zulmira Aurea Cruz Bonfim

Resumo

O referido trabalho remete à pesquisa intitulada “Afetividade e Sustentabilidade: um estudo de caso da Universidade Federal do Ceará (2ª fase)”, fomentada pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e desenvolvida junto ao Laboratório de Pesquisa em Psicologia Ambiental (Locus). Os objetivos foram levantar as Estimas de Lugar de trabalhadores e estudantes do campus do Benfica da UFC a partir da construção dos Mapas Afetivos e relacioná-las com as diversas percepções de sustentabilidade dos sujeitos pesquisados. Trabalhou-se sob o referencial da Psicologia Social de viés Sócio-Histórico e da Psicologia Ambiental, tendo como norte a categoria Afetividade (compreendida como os sentimentos e emoções) e a compreensão de que os lugares são dotados de aspectos físicos e simbólicos. Como metodologia de apreensão dos dados, adotou-se o Instrumento Gerador dos Mapas Afetivos (IGMA), composto por itens qualitativos (questões subjetivas abertas) e quantitativos (bateria de escalas Likert). A análise qualitativa deu-se por meio da Análise de Conteúdo, enquanto a análise quantitativa foi feita a partir de tratamento estatístico. Os resultados apontam as estimas de Contrastes e Pertencimento como prevalentes entre os dois setores pesquisados. Quanto à percepção de sustentabilidade, 50% dos sujeitos declararam que o lugar de estudo/trabalho não é sustentável, enquanto 26% afirmaram ser sustentável e 24% não quiseram ou não souberam opinar. A hipótese de que a Estima de Lugar está relacionada com a percepção de sustentabilidade dos indivíduos foi confirmada: os respondentes que manifestaram uma estima potencializadora (como Contraste Potencializador ou Pertencimento), tenderam a perceber o lugar de estudo/trabalho como não sustentável. Inferiu-se que a estima potencializadora pressupõe uma relação mais forte com o ambiente, o que possibilita ver melhor suas imperfeições. Por fim, agradece-se à Universidade Federal do Ceará pelo fomento e suporte técnico para a realização da pesquisa.

Publicado

2019-01-14

Edição

Seção

XXXVII Encontro de Iniciação Científica