ESTUDO DO POTENCIAL ANTIOXIDANTE DA FRAÇÃO ACETATO DE ETILA DO CAULE DE BAUHINIA UNGULATA EM CÉLULAS RAW 264.7 ESTIMULADAS COM LPS.

Autores

  • Amanda Ribeiro de Sousa
  • RAPHAEL DE OLIVEIRA RODRIGUES
  • APARECIDA TIEMI NAGAO DIAS
  • JARBAS LIMA DE CARVALHO
  • GILVANDETE MARIA PINHEIRO SANTIAGO
  • Juliana Navarro Ueda Yaochite

Resumo

Introdução: As plantas do gênero Bauhinia pertencem a família Fabaceae, conhecidas principalmente por suas propriedades antioxidantes. A espécie Bauhinia ungulata é utilizada na medicina popular para diversos fins. Sendo encontrada principalmente nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste do Brasil, vários compostos já foram isolados de suas folhas, como o alcalóides, flavonóides, bibenzes, triterpenóides e derivados oxepínicos. Objetivos: Avaliação in vitro do potencial antioxidante de Bauhinia ungulata Metodologia: Foi utilizado a fração acetato de etila do caule de B. ungulata (FABU) para testar sua citoxicidade em células RAW 264.7 a partir do teste de MTT. A avaliação do potencial antioxidante foi realizada após estimulação das células com LPS (1µg/mL) seguida de tratamento com FABU, a partir da determinação de NO pelo ensaio de Griess e comparação com BHT. Realizou-se também a determinação de espécies reativas de oxigênio (EROS) a partir do uso de H2DCFDA. Resultados: Foi observado que concentrações iguais ou menores que 62,5g/ml não influenciaram a viabilidade celular. Concentrações de 31,25 e 62,5g/ml de FABU foram capazes de reduzir consideravelmente os níveis de NO, além disso foi identificado que 1 mg de FABU possui a mesma atividade antioxidante que 1,70 mg de BHT, além disso houve redução significativas de EROS pelo FABU nas concentrações de 15,63; 31,25 e 62,5g/ml . Conclusão: Os achados observados in vitro, refletem o grande potencial antioxidante do FABU, Assim, esse composto pode ser testado em outros sistemas biológicos para comprovar tal atividade.

Publicado

2019-01-14

Edição

Seção

XXXVII Encontro de Iniciação Científica