FARMACOVIGILÂNCIA EM UM HOSPITAL SENTINELA DE FORTALEZA
Resumo
Farmacovigilância é definida de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) como a ciência e atividades relativas a identificação, avaliação, compreensão e prevenção de efeitos adversos ou quaisquer problemas relacionados a uso de medicamento. Essa ação permite o monitoramento de ocorrência dos eventos adversos relacionados ao uso dos medicamentos comercializados no Brasil nas instituições de saúde e desvios associados a qualidade de medicamentos. A Rede Sentinela funciona como observatório no âmbito dos serviços para o gerenciamento de riscos à saúde, em atuação conjunta e efetiva com o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS). Descrever as notificações de suspeitas de reações adversas a medicamentos de um hospital sentinela de Fortaleza. Foi utilizado a busca ativa, a ficha de notificação de suspeita de reação adversa a medicamentos do sistema de farmacovigilância do hospital sentinela de Fortaleza, no ano de 2018. No período de abril a julho de 2018 foram notificados 33 casos de Reações Adversas aos Medicamentos (RAMs) em pacientes internados no Hospital Sentinela. As 33 notificações envolveram 14 medicamentos. Constatou-se que os medicamentos mais frequentes foram: Vancomicina (27,0%), Cefalotina (27,0%), Dipirona (8,1%), Oxacilina (8,1%), Ceftriaxona (5,4%), Amicacina (2,7%) e Amoxilina (2,7%). As reações adversas a medicamentos notificadas mais frequentes foram: urticária (25,4%), prurido (22,4%), rash (11,1%), eritema (7,9%), náuseas (6,3%), edema facial (4,8%), taquicardia (4,8%), hipertermia (3,2%), insuficiência respiratória (3,2%) e steven-jonhson (3,2%). A adesão do Hospital ao programa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária tem possibilitado aos profissionais de saúde uma caracterização acerca do perfil das reações adversas dos medicamentos usados no tratamento de pacientes no ambiente hospitalar.Publicado
2019-01-14
Edição
Seção
XXXVII Encontro de Iniciação Científica
Licença
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