IDENTIFICAÇÃO GEMOLÓGICA DA SAFIRA ROXA E DIFERENCIAÇÃO DE SUAS IMITAÇÕES
Resumo
O conhecimento gemológico para diferenciação das gemas naturais, sintéticas e artificiais é de grande importância. A safira, variação do grupo coríndon, tem um grande valor e importância comercial, tanto para joalheria e para a indústria, usado como adorno e abrasivo. Por ser uma gema muito cara e cobiçada, existem várias tentativas de copiar suas características e até mesmo de substituí-la, pois espinélio, tanzanita, turmalina, ametista e zircão são muitos semelhantes à safira. Podem facilmente serem usados como substitutos devido as suas diversas semelhanças visuais; logo existe a necessidade do reconhecimento das características ópticas para a identificação das imitações da safira roxa, evitando desta forma prejuízos expressivos. Para esta distinção é necessário o uso do refratômetro, que permite analisar a birrefringência do mineral, possibilitando observar que a birrefringência da safira (0,008) é bem menor que das suas imitações. Uma vez que os índices de refração do coríndon podem ser muito próximos ao de algumas imitações, não sendo um método que garanta total precisão. Com uma lâmpada fluorescente de ultravioleta é possível visualizar se as gemas possuem ou não fluorescência. Com o microscópio gemológico é possível distinguir o coríndon natural da safira sintética e das imitações em vidro, uma vez que essas apresentam estruturas ausentes na gema natural. Além disso, há também os doublets e triplets que podem ser constituídos de duas ou mais substancias naturais ou artificiais, a fim de se assemelharem bastante visualmente com a safira. Após os diversos estudos e observações realizados no laboratório de gemologia do departamento de Geologia da Universidade Federal do Ceará, pode-se elaborar uma tabela contendo as características mais relevantes para a distinção da safira roxa e de suas imitações.
Publicado
2019-01-14
Edição
Seção
XXXVII Encontro de Iniciação Científica
Licença
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