IMPLICAÇÕES GENÉTICAS DOS ASPECTOS GEOLÓGICOS, ESTRUTURAIS E GEOQUÍMICOS DO DEPÓSITO DE MAGNESITA DA MINA DO TORTO, JUCÁS, CEARÁ.

Autores

  • Ronaldo Pereira da Silva Filho
  • VINÍCIUS ARAÚJO ALHO
  • GABRIEL VALENTIM BERNI
  • CLÓVIS VAZ PARENTE
  • Christiano Magini

Resumo

A área de estudo é a Mina de Magnesita do Torto, dentro da Faixa Orós, uma integrante do Sistema Orós-Jaguaribe. Este trabalho visou caracterizar um depósito de mármores magnesitico, combinando as observações geológicas realizadas, afim propôs relação genética entre o minério e as encaixantes, assim como elucidar o entendimento sobre a contaminação do minério. A partir da redescrição de 6050 metros de testemunhos de sondagem e do mapeamento da frente de lavra, com os dados de análises geoquímicas, foi desenvolvido um robusto banco de dados com os aspectos mineralógicos e estruturais da mina, que se somaram aos dados químicos obtidos. A rocha em questão é de granulação fina, com textura homogênea, geralmente coloração cinza, e branca quando recristalizada. Os principais elementos deletérios associados ao minério são SiO2, Al2O3 e Fe2O3 provenientes de minerais secundários como talco e clorita, comumente associados às zonas de fratura. O minério, foi distinguido de outro tipo de mármore através de HCl a 25%. Após a análise geoquímica, foi visto que os teores de MgO e de CaO, tem relação inversa e os teores de SiO2 e Al2O3 são diretamente proporcionais. Esses três elementos químicos controlam a classificação do minério magnesítico. Os veios preenchidos por esse mineral silico-magnesiano, associado a clorita e outros filossilicatos, acompanham o variado grau de fraturamento que afeta as lentes de carbonatos. A contabilização de fraturas foi restrita aos intervalos de mármore magnesítico. O maior percentual de fraturamento está condicionado melo minério com alto teor de CaO. A concentração do maior de CaO, está em uma zona que se estende de leste para oeste do hemisfério norte da lente. Esta zona onde os veios de talco são mais abundantes, concentram a quase totalidades dos elementos deletérios da Mina do Torto.

Publicado

2019-01-14

Edição

Seção

XXXVII Encontro de Iniciação Científica