INTEGRIDADE DA MUCOSA ESOFÁGICA NA DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFAGICO

Autores

  • Ivina Mourao Lobo Melo
  • THIAGO MENESES ARAÚJO LEITE SALES
  • RENAN OLIVEIRA SILVA
  • LUCAS ANTÔNIO DUARTE NICOLAU
  • ARMÊNIO DOS SANTOS AGUIAR
  • Marcellus Henrique Loiola Ponte de Souza

Resumo

Introdução: A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é uma doença comum que atinge aproximadamente 20% da população adulta, afetando diretamente a qualidade da vida dos que são acometidos. É caracterizada por sintomas de azia e regurgitação, assim produzindo ou não danos na mucosa. Neste contexto, pacientes com DRGE apresentam diferença na mucosa esofágica ao exame endoscópico, sendo caracterizados como doença do refluxo gastroesofágico não erosiva e esofagite erosiva. Objetivo: Estudar a integridade da mucosa esofágica em pacientes com DRGE. Metodologia: Foi aplicado termo de consentimento e questionário sobre sintomas de DRGE aos pacientes antes da endoscopia gastrointestinal superior. Posteriormente, foram obtidas seis biópsias esofágicas para o estudo em câmaras Üssing. Resultado: Os parâmetros coletados a partir da aplicação do questionário de DRGE, foram: um total de 37 pacientes com DRGE foram incluídos no estudo, sendo 24 do sexo feminino e 13 do sexo masculino categorizados em pacientes sem erosão (19) e pacientes esofagite erosiva (18), com predomínio do gênero feminino em ambos os fenótipos e ausência de diferença estatística na idade. Os pacientes com esofagite erosiva apresentaram maior frequência de pirose, comparado aos pacientes sem erosão. Em relação a intensidade de pirose e frequência de regurgitação não houve diferença entres os dois fenótipos da doença. A resistência elétrica transepitelial basal dos pacientes sem erosão é significativamente maior quando comparado aos pacientes com esofagite erosiva. Conclusão: Os dados experimentais sugerem que a mucosa esofágica de pacientes sem erosão apresenta maior sensibilidade ao conteúdo gástrico, além de maior comprometimento da mucosa esofágica comparada a pacientes com esofagite erosiva, ou seja, pacientes sem erosão e com esofagite erosiva apresentam diferenças no comprometimento da integridade da mucosa esofágica.

Publicado

2019-01-14

Edição

Seção

XXXVII Encontro de Iniciação Científica