MITOS E CRENÇAS SOBRE O TRABALHO TRADUTÓRIO
Resumo
Os métodos empregados no processo tradutório, o acesso e a integração das novas tecnologias, bem como as escolhas e tomadas de decisão são facetas na tarefa tradutória, uma atividade marcada por um alto nível de complexidade. No entanto, o processo de tradução é envolto por diversos mitos que, por vezes, são tidos como verdades, não só por leigos, mas também por estudantes de língua estrangeira. Por exemplo, a tradução é vista como um trabalho simplório onde o uso de ferramentas, como dicionário ou tradutores automáticos, satisfazem as necessidades do tradutor; assim, qualquer pessoa pode realizar traduções de forma bem-sucedida. O que ocorre, na realidade, é que a estrutura e o sentido do texto fonte podem sem comprometidos por erros e perdas que, por sua vez, podem ser danosos à compreensão do leitor. Logo, uma tradução, para ser de qualidade, precisa ser feita por um profissional da tradução. Outros mitos que cercam a área: a tradução é uma atividade prática que requer apenas recursos externos ao tradutor, como glossários e dicionários; a tradução é uma atividade adequadamente realizada apenas por indivíduos bilíngues; a tradução só pode ser feita para a língua materna do tradutor; todo tradutor é um traidor. Apenas através de uma formação específica de qualidade é possível expurgar tais mitos da consciência do tradutor. Conclui-se que a tradução é uma atividade complexa que requer diversos conhecimentos e habilidades do tradutor. O estudo das teorias e práticas de tradução leva o futuro profissional a aprofundar seus conhecimentos linguísticos e culturais e a aprimorar sua performance. A instrução ainda ajuda o tradutor a desenvolver uma atitude mais profissional e a manter uma coerência no seu trabalho.Publicado
2019-01-14
Edição
Seção
XXXVII Encontro de Iniciação Científica
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