MONITORAMENTO DA CARGA DE TREINO EM JOGADORAS DE VOLEIBOL DE PRAIA: UM ESTUDO DE CASO

Autores

  • Ana Denise de Souza Andrade
  • NYCAELLE MEDEIROS MAIA
  • WITALO KASSIANO
  • CLÁUDIO OLIVEIRA ASSUMPÇÃO
  • MÁRIO ANTÓNIO DE MOURA SIMIM
  • Alexandre Igor Araripe Medeiros

Resumo

Introdução: A Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC) e o Countermovement Jump (CMJ) vem sendo utilizados com frequência no monitoramento das respostas ao treinamento, tanto nas modalidades coletivas como individuais. No entanto, a literatura específica é escassa no que diz respeito ao monitoramento da carga de treino em jogadoras de voleibol de praia. Objetivo: Monitorar a carga de treino considerando a especialização funcional das jogadoras de voleibol de praia. Métodos: Participaram da pesquisa duas jogadoras de voleibol de praia (defensora: 25 anos, 84,0 kg, 1,74 m, 22,7% de gordura; bloqueadora: 20 anos, 87,0 kg, 1,94 m, 22,1% de gordura). Foram monitoradas 12 ± 1,5 sessões de treino (tático-técnico) realizados no período da tarde. Previamente ao início e logo após o final das sessões de treino foram coletados: a VFC durante 1 minuto, através do ithlete Finger sensor e um smartphone; e a impulsão vertical, realizando 6 CMJ sobre uma plataforma de contato (Chronojump Boscosystem). A carga interna de treino foi obtida pelo produto da duração e percepção subjetiva de esforço do treino, expressa em unidades arbitrárias (UA). Inicialmente, os dados foram analisados utilizando estatística descritiva. Para comparação das variáveis entre as sessões (pré e pós), o delta percentual (∆%) foi calculado. Resultado: A defensora apresentou maiores reduções para VFC (Pré = 75,36 ± 4,87 e Pós = 61,14 ± 7,22; ∆ = -18% vs. Pré = 74,50 ± 5,21 e Pós = 72,57 ± 5,22; ∆ = -2%) e CMJ (42,55 ± 2,43 cm e Pós = 41,35 ± 2,07 cm; ∆ = -3% vs. Pré = 37,54 ± 2,30 cm e Pós = 37,30 ± 1,53 cm; ∆ = -1%). No entanto, a carga da sessão foi maior (∆ = 6%) para a bloqueadora do que para a defensora (510,07 ± 190,51 UA e 482,00 ± 98,15 UA, respectivamente). Conclusão: Apesar da defensora apresentar maiores reduções na VFC e no CMJ, a bloqueadora obteve a maior carga de treinamento.

Publicado

2019-01-14

Edição

Seção

XXXVII Encontro de Iniciação Científica