A CIDADE NO PAPEL: AS REPRESENTAÇÕES LITERÁRIAS DE FORTALEZA COMO PROPOSTA PARA EVENTOS ACADÊMICOS

Autores

  • Charles Ribeiro Pinheiro
  • Odalice de Castro Silva

Resumo

Construído durante a disciplina de Estágio de docência em literatura (código HGP8333), o projeto de extensão “O entre-lugar na Literatura cearense” surgiu com o propósito de investigar a formação da literatura produzida no Ceará. Iniciamos o projeto com o curso “O lugar do autor cearense na historiografia literária brasileira”, na Biblioteca de Ciências Humanas do Campus do Benfica, entre 2015 a 2016. Com a demanda do curso, e integrado à pesquisa da tese, desenvolvi e executei duas atividades acadêmicas, com o auxílio de colegas de pós-graduação, acerca das representações artísticas da cidade de Fortaleza. Em 2016, tivemos uma proposta de oficina aprovada e promovida durante a “X Semana de Humanidades da UFC”, intitulada “A Padaria Espiritual e a modernidade em Fortaleza, sobre as representações da cidade no periódico “O pão” (1892-1896). Em 2017, organizei um Grupo de trabalho que fez parte da programação do “II Simpósio de Literatura Cearense”, do “XIV Encontro Interdisciplinar de Estudos Literários da UFC, com o título “A Cidade no Papel: A cartografia literária da cidade de Fortaleza”. Este trabalho pretende relatar os percursos e dificuldades de organizar e executar ações acadêmicas, com o propósito de auxiliar na formação de pesquisadores na área de literatura cearense. Para o embasamento teórico, tivemos a contribuição de Silviano Santiago (1978), Sânzio de Azevedo (1976;1982), Antônio Cândido (1959), Dominique Maingueneau (2001), Pierre Bourdieu (1996), Charles Baudelaire (1869) e Walter Benjamin (1989). Compreendemos que, dessas duas ações distintas - uma oficina e um grupo de trabalho – ambos frutos de pesquisa, a mais laboriosa foi o GT, porque envolveu leitura, avaliação de resumos, divulgação, e, durante a sessão de comunicação, mediação e discussão com os pesquisadores. Ressalta-se a atividade docente como complexa e que não transmite um mero saber, porque deve nos ajudar a compreender a nossa condição humana e nos auxiliar a viver (Morin, 1999).

Publicado

2019-01-14

Edição

Seção

X Encontro de Docência no Ensino Superior