PROPOSTA DE PROTOCOLO PARA TRIAGEM DE INDIVÍDUOS COM AVC EM SERVIÇO DE FISIOTERAPIA (FISIOTERAPIA NAS DESORDENS NEUROLÓGICAS DE ADULTOS – GRUPO FISIONEURO: FM00.2015.PJ.0083)

Autores

  • Debora Fidelis de Oliveira
  • MARIA CAROLINE DA SILVA
  • RENATA VIANA BRÍGIDO DE MOURA JUCÁ
  • Lidiane Andrea Oliveira Lima

Resumo

INTRODUÇÃO: O acidente vascular cerebral (AVC) é a segunda maior causa de morte no mundo, sendo a principal causa de incapacidade. Quanto mais tardia a intervenção fisioterapêutica, mais graves as sequelas tendem a ser, o que dificulta a recuperação e compromete mais a funcionalidade. Assim, o direcionamento adequado pode favorecer as ações mais indicadas de acordo com o comprometimento do indivíduo. OBJETIVO: Descrever uma proposta de protocolo para triagem de indivíduos pós-AVC. METODOLOGIA: A construção do protocolo foi baseada em ideias estabelecidas em reuniões dos membros da Liga Fisioneuro em junho e julho de 2018, que visavam a padronização do processo de triagem de indivíduos pós-AVC. O fluxograma de processo do tipo linear foi utilizado como referência para apresentação gráfica da organização sequencial de ações, adaptado para incorporar elementos de modelos mindmaps com o intuito de enriquecer a descrição visual. RESULTADOS: O protocolo inicia com a triagem através da escala de avaliação funcional Rankin, modificada de 1 (nenhuma deficiência significativa) a 5 (deficiência grave). Em seguida o paciente é direcionado, a depender do nível de deficiência, para: atendimentos em grupo, onde são realizadas sessões teórico-práticas e educação em saúde (Rankin 1 ou 2) ou atendimentos individuais, em que é avaliado com testes e escalas-padrão de acordo com sua queixa (Rankin 3), ambos realizados no ambulatório da liga no CEDEFAM, Pici. Os pacientes comprometidos (Rankin 4 e 5) e seus cuidadores serão orientados acerca de sua condição de saúde e automanejo e encaminhados para outros serviços de reabilitação ou atendimento domiciliar por equipes de saúde da família. CONCLUSÃO: O protocolo de triagem se mostra importante devido à necessidade de melhor assistir o paciente com AVC e melhor gerir o fluxo de assistência da liga. Ao se identificar a (in)capacidade funcional do indivíduo, o tratamento será adequado a essa realidade, gerando uma assistência viável e eficaz.

Publicado

2019-01-14

Edição

Seção

XXVII Encontro de Extensão