USO DE SINTAGMAS PARA A REPRESENTAÇÃO INDEXAL DE INFORMAÇÃO REGISTRADA EM PRONTUÁRIO DO PACIENTE

Autores

  • Flavio Sousa de Andrade Junior
  • Matheus Alexandre Soeiro Viana
  • Virginia Bentes Pinto

Resumo

Este trabalho tem como finalidade apresentar os resultados da pesquisa que tem com o objetivo geral investigar a aplicabilidade da teoria sintagmática ao contexto da representação da informação e do conhecimento registrados no prontuário do paciente, visando à recuperação da informação. Os sintagmas se constituem pelas relações entre si, de termos no discurso. Eles são constituídos por uma ou mais palavra adotadas no discurso oral ou escrito. No levantamento do estado da arte da bibliografia brasileira estudada identificou-se cinco tipos sintagmas: Sintagma Nominal (SN) é necessariamente composto por nomes, Sintagma Verbal (SV), é constituído de um verbo ou locução verbal, Sintagma Adjetival (SAdj.) possui um adjetivo como elemento nuclear, Sintagma Preposicional (SP) tem uma preposição ou locução prepositiva em seu núcleo e o Sintagma Adverbial (SAdv.) contém um advérbio como núcleo e de outros constituintes. O locus da pesquisa foi o Serviço de Arquivos Médicos e Estatísticos (SAME) do Hospital Universitário Walter Cantídio da Universidade Federal do Ceará. O estudo empírico recaiu em um corpora constituído por quatro (4) prontuários, alcançando um total de nove (9) volumes correspondente a 924p. Os achados da pesquisa evidenciam a presença de 100 sintagmas referentes aos nomes de doenças, sintomas, exames, discurso do paciente e plano de tratamento, sendo que 66 são sintagmas nominais, 8 verbais, 9 preposicionais, 7 adjetivais e 10 adverbiais. Conclui-se que a aplicabilidade da teoria sintagmática pode contribuir, positivamente para a representação, organização e recuperação informacional no contexto de prontuários do paciente, posto que os sintagmas expressam a substância daquilo que nomeiam. Ademais, podem contribuir para estudos sobre “linked data” e medicina baseada em evidencias, principalmente, com relação aos sintomas, sinais e tratamentos de doenças cujas relações são intrínsecas. Agradecimentos: Os autores agradecem ao CNPq, pelo apoio da pesquisa.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

XXXVIII Encontro de Iniciação Científica