CASA CAIADA: EXPERIÊNCIAS EM UM PERÍODO REMOTO

Autores

  • Nicoly Fernanda Simoes Araujo
  • Jéssica Cruz Ferreira
  • Victor da Silva Ramos
  • Catherine Furtado dos Santos

Resumo

O Grupo Percussivo Acadêmicos da Casa Caiada possui como proposta a formação humana e musical através das práticas percussivas em coletivo: o batuque. Nesse trabalho, somando musicalidade rítmica, danças e práticas cênicas inspiradas em diversas culturas como a africana, afro brasileira, indígena e nordestina, o grupo tem contribuído para formação artística de estudantes da UFC, participantes da comunidade e demais interessados na arte percussiva. O grupo atua e produz em diversos segmentos como; ensaios semanais, cortejos, desfiles carnavalescos, e a produção de espetáculos percussivos como: Sons da Casa, Agô Tambor, Brincante e o mais recente "Que caboclo são vocês?". Em fevereiro de 2020 demos início ao processo de seleção de novos participantes, realizamos dois encontros presenciais com a nova formação, entretanto, em março, o Brasil foi acometido pela pandemia do novo coronavírus e os encontros presenciais foram comprometidos. Neste momento foi preciso usar da criatividade e trabalho em equipe para elaborar um novo cronograma com atividades voltadas para o ambiente virtual. Coordenadora, bolsistas e integrantes estudaram possibilidades e exploraram alternativas para desenvolver algumas atividades formativas como: vídeo aulas de técnicas e ritmos, webconferências com aulas ministradas pelos bolsistas e coordenadora; elaboração de playlists de músicas com os ritmos estudados; indicação de documentários e leituras relevantes para o desenvolvimento do grupo. Com base nessa experiência tivemos alguns desafios, não só por limitações tecnológicas, mas também pessoais e pedagógicas, dentro do que íamos avaliando das situações individuais. Entendemos que o que estamos vivendo não é a condição ideal para a experiência e existência de um grupo percussivo como fazemos e acreditamos, mas conseguimos manter uma média do grupo unido, engajado e em interação direta, num contínuo processo de adaptações para que, de algum modo, a força do nosso batuque continuasse presente.

Publicado

2021-01-01

Edição

Seção

VII Encontro de Cultura Artística Online